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Brasília prestes a arrancar obras de modernização para chegar às gerações do futuro

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Miguel Nogueira

Longe vão os tempos em que se fazia fila para andar nas escadas rolantes do, então, Shopping Center Brasília. A grande concentração de lojas num único espaço era a maior modernidade a que a cidade assistia em 1976. Não havia outro na Península Ibérica. É para resgatar esta atratividade que o Brasília – agora simplesmente Brasília, sem anglicismo – se prepara para uma remodelação profunda e uma nova vida a partir de 2022.

Já todos podem conhecer o projeto, da autoria do arquiteto João Ferros, ainda antes do início das obras. Está tudo em imagens, expostas no primeiro piso. Com um investimento na casa dos 500 mil euros, a grande transformação será feita na remodelação total dos espaços comuns, desde o chão até ao teto.

Parte do passado, as escadas metálicas no centro do espaço vão dar lugar a uma praceta onde se vão receber eventos culturais, como concertos ou espetáculos de arte. A modernização traz a tecnologia e os clientes já vão poder encontrar diretórios digitais com as lojas, e haverá internet sem fios por todo o espaço. Um passo já foi dado na questão do impacto ambiental com a instalação, este ano, de painéis fotovoltaicos.

“Queremos dar a continuidade do comércio da rua cá dentro, mas com algum conforto”, explicou Luís Pinho, administrador do Brasília, em entrevista ao Porto Canal, no dia da apresentação do projeto à cidade, a 18 de novembro.

Certo de que “estamos inseridos numa zona em efervescência”, tanto no comércio, como nos serviços e na procura de escritórios, Luís Pinho acredita que “muitos investidores terão apetência para adquirir aqui, no centro comercial”.

No entanto, não é apenas este o foco do novo Brasília, que também aposta nas gerações mais novas. “Queremos que as novas gerações conheçam o Brasília, que venham para cá, se instalem, criem as suas empresas aqui, porque isto é uma zona muito interessante”, afirmou o administrador.