Urbanismo

Bolhão mostra em Coimbra “Como cuidar de um país”

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Miguel Nogueira

O Mercado do Bolhão é um dos projetos escolhidos para integrar a mostra “Todos os tempos se cruzarão”, organizada pelo Município de Coimbra. Integrada no ciclo de exposições sobre arquitetura, arte e território – “Como cuidar de um país” – a iniciativa, patente na Sala da Cidade até 2 de março, inclui conversas e visitas guiadas.

A escolha do projeto de renovação, da autoria do arquiteto Nuno Valentim, prende-se com a consideração daquela como uma “ação transformadora e atenta aos valores existentes”.

O Círculo de Artes Plásticas de Coimbra e o Departamento de Arquitectura e o Centro de Estudos Sociais e Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra sublinham como a intervenção no Bolhão procurou “devolver identidade e coerência ao edifício, ao abrir o mercado à cidade e atualizar a sua função numa permanente ponderação entre património material e imaterial, que”, acrescentam, “ditará um novo paradigma nos modelos de intervenção no património”.

A exposição “Todos os tempos se cruzarão” apresenta “propostas que atuam contra corrente, numa escala de proximidade, reforçando a identidade dos lugares e a sua capacidade para estruturarem o nosso tempo”

O Círculo de Artes Plásticas de Coimbra destaca, ainda, que estas propostas “podem ser catalisadoras para inverter o paradigma unidirecional, promovendo uma alteração no ciclo de esvaziamento e empobrecimento, reivindicando urbanidade e propondo mais ética e estética”.

No dia 13 de janeiro haverá uma conversa e uma visita guiada com os arquitetos e os artistas representados.