Cultura

Bienal de Fotografia espalha-se por 14 espaços expositivos da cidade

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A terceira edição da Bienal de Fotografia do Porto abre, esta quinta-feira, dia 18 de maio, em 14 espaços expositivos da cidade. Vai prolongar-se até dia 2 de julho, apresentando mais de 70 artistas e 14 curadores de 27 países. "Actos de Empatia" é o tema da edição deste ano, que, para além das exposições, tem prevista mais de uma centena de atividades dedicadas ao público em geral, escolas e às famílias.

Espaços como o Centro Português de Fotografia, Casa Comum da Reitoria da Universidade do Porto, Fundação Marques da Silva, Palacete dos Viscondes de Balsemão - Triplex (Museu do Porto), Estação de Metro de São Bento, Museu do Vinho do Porto (Museu do Porto), Panóptico - Centro Hospitalar Conde Ferreira, Pavilhão de Exposições da FBAUP, Mira Forum, Salut au monde!, Mala Voadora, Artes Mota Galiza, P.Artes irão acolher as propostas artísticas.

O acesso às 123 atividades paralelas que irão decorrer pela cidade é gratuito e estará sujeito à lotação dos espaços. Entre elas destacam-se as visitas guiadas para famílias, visitas-oficina, conversas e lançamentos de livros. O espaço central das atividades de mediação da Bienal´23 Fotografia do Porto será o Coreto do Jardim da Cordoaria e irá chamar-se "Semente de Empatia". O mesmo estará aberto de quarta a domingo. Grande parte das atividades que irão estar disponíveis ao público serão iniciadas nesse espaço, existindo ainda outras propostas para as pessoas realizarem de forma autónoma.

Vários núcleos com diferentes abordagens

Esta edição propõe um modelo intervencionista de casos de estudo enquadrados nos núcleos Sustentar, Vivificar, Expandir e Conectar. Todos eles contam com uma abordagem diferente. O Sustentar Lab explora temas de sustentabilidade urbana e regional, enquanto o Vivificar, por meio das residências artísticas com comunidades, questiona e desafia uma das questões mais prementes em territórios de baixa densidade: a fixação de populações.

Expandir oferece uma dimensão especulativa e experimental, apresentando iniciativas académicas e profissionais de cariz socio ecológico para artistas emergentes. Já o Conectar impulsiona diferentes ecossistemas culturais e artísticos, através do intercâmbio nacional e internacional de projetos expositivos, ideias, e práticas transdisciplinares.

A Bienal Fotografia é organizada e produzida pela Plataforma Ci.CLO, financiada pela Câmara do Porto e Direção-Geral das Artes, com o apoio mecenático do BPI e da Fundação “la Caixa”, o apoio institucional da Comissão Nacional da UNESCO e uma rede de vários parceiros estratégicos, a nível nacional e internacional.