Cultura

Biblioteca Almeida Garrett apaga 20 velas e celebra com o público infantil

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Filipa Brito

Dois de abril é o Dia Internacional do Livro Infantil. Coincidência ou não, é também o dia que celebra a abertura da Biblioteca Municipal Almeida Garrett. Foi em 2001. Vinte anos depois, a dimensão da festa mede-se pelo simbolismo. E simbolismo, ali, é sinónimo de desenhos: até 3 de abril há oficinas de ilustrações para os mais novos.

André Letria e Nicolau pegaram em livros infantis e criaram uma atividade que pretende pôr as crianças dos 6 aos 10 anos a entrar no mundo da ilustração. As oficinas do Pato Lógico vão buscar inspiração a “Mar”, de Ricardo Henriques e ilustrações de Nicolau, “1.º Direito”, também da autoria de Ricardo Henriques e ilustrações de André Letria, e “Sonho”, de Susa Monteiro, e acontecem até quinta-feira em duas sessões: online às 10,30 horas, e presencial às 15 horas.

A 3 de abril é a vez de Bárbara Rocha desenvolver técnicas de ilustração com as crianças, numa de seis sessões até ao final do ano. Todas as sessões das oficinas na Biblioteca Almeida Garrett são gratuitas, mas requerem inscrição prévia.

Com um trabalho de duas décadas em prol da cultura, a Biblioteca Almeida Garrett, cujo edifício foi projetado de raiz para as suas funções pelo arquiteto José Manuel Soares, recebe anualmente mais de 160 mil visitantes aos quais disponibiliza mais de 100 mil títulos. Já são mais de meio milhão de empréstimos realizados. A que se juntam debates, horas do conto, oficinas, exposições, cursos breves, comunidades de leitores e outras tantas iniciativas.

Certificada pela UNESCO em 2011, passou a integrar a rede de bibliotecas associadas, desenvolvendo a sua atividade em prol da promoção dos direitos humanos, da paz, da diversidade cultural e do diálogo intercultural, a proteção do ambiente e a luta contra o analfabetismo, entre outros.

Por esta altura, as celebrações entendem-se também ao 20.º aniversário da então designada Sala de Leitura em acesso livre da Biblioteca Pública Municipal do Porto, que permitiu que os livros saíssem do labirinto dos depósitos, passando a estar ao alcance da mão.