Cultura

Batalha dedica duas semanas à obra do realizador Basil da Cunha

  • Porto.

  • Notícia

    Notícia

DR_obra_realizador_Basil_da_Cunha_02.JPG

DR

Até 17 de junho, o Batalha Centro de Cinema apresenta uma retrospetiva das curtas e longas-metragens do realizador luso-suíço Basil da Cunha, que culmina com a exibição em filme-concerto do mais recente "2720", comissariado e coproduzido pelo Batalha.

Entre o realismo social e o imaginário poético, o cinema de Basil da Cunha centra-se em personagens que anseiam viver outras realidades, além das que lhes são conhecidas, através do sonho e fantasia. Os seus filmes, exibidos nos Festivais de Cannes, Locarno e Roterdão, são declarações de amor ao seu bairro — o Bairro da Reboleira, em Lisboa — frequentemente construídas com atores não profissionais e não poucas vezes de braço dado com o humor.

A retrospetiva iniciou com "O Fim do Mundo" (2019), no sábado, numa sessão que contou com uma conversa com o realizador. Neste domingo, pelas 1h15, será apresentada uma seleção de três das suas curtas-metragens.

A 15 de junho, quinta-feira, exibe-se a primeira longa-metragem do cineasta, "Até Ver a Luz" (2013).

O programa termina em festa, no dia 17 de junho, com a apresentação de “2720” (2023), pela primeira vez em formato de filme-concerto, com a participação de Cachupa Psicadélica, Henrique Silva e Eliana Rosa.

Esta coprodução luso-suíça, premiada no Festival de Oberhausen, foi comissariada e coproduzida pelo Batalha.

A sessão será apresentada por Basil da Cunha e a entrada é gratuita, mediante levantamento de bilhete no próprio dia.