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Barcelos veio conhecer resposta social do Centro de Acolhimento Temporário Joaquim Urbano

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O Município de Barcelos veio ao Porto para ficar a conhecer como funciona o Centro de Acolhimento Temporário Joaquim Urbano (CATJU).

Fernando Paulo, vereador da Coesão Social da Câmara do Porto, recebeu o vereador da Ação Social barcelense, António Ribeiro, e explicou as valências desta reposta de alojamento temporário para Pessoas em Situação de Sem-Abrigo (PSSA), totalmente financiada pela autarquia do Porto.

"Esta é uma resposta inovadora e diferenciadora da qual o Município do Porto muito se orgulha, cujos resultados têm sido francamente positivos. Ficaríamos muito contentes que outros municípios adotassem respostas semelhantes, tanto mais que o fenómeno das Pessoas em Situação de Sem-Abrigo é transversal a todo o país e à Área Metropolitana do Porto, em particular", explicou o vereador da Coesão Social da Câmara do Porto.

A visita contou, também, com a participação da diretora do Departamento Municipal de Coesão Social da Câmara do Porto, Raquel Castelo Branco, da chefe de unidade do Gabinete de Gestão daquele centro, Joana Pardalejo, e de uma técnica de ação social da Câmara de Barcelos, Tânia Carvalho.

Município investiu 300 mil euros nas respostas do Centro de Acolhimento Temporário em 2022

Em 2022, o Município investiu cerca de 300 mil euros com esta valência (além de 600 mil euros com os restaurantes solidários e na equipa municipal de intervenção de rua).

O CATJU é uma estrutura de acolhimento de baixo limiar de exigência, que possibilita a integração de qualquer pessoa que se encontre na condição de sem teto, não excluindo à partida nenhuma situação. Deste modo, dentro do limite de 40 vagas, podem ser alojados adultos, homens ou mulheres, individualmente ou em casal, pessoas idosas, indivíduos com consumos ativos de substâncias (drogas ou álcool), pessoas com doença mental associada, com doença ou limitações físicas, mais ou menos estruturadas do ponto de vista psicossocial.

Esta estrutura de alojamento possibilita ainda a integração de pessoas com animais de estimação, dado que se percebeu que este fator era determinante para a aceitação da intervenção social por parte de alguns indivíduos. Esta diversidade exige uma intervenção técnica multidisciplinar, especializada e dotada de conhecimento e experiência, de modo a dar resposta às mais diversas exigências e necessidades.