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As marionetas estão de regresso ao palco e vão ter um centro de documentação

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A partir de sexta-feira, o FIMP – Festival Internacional de Marionetas do Porto regressa para a 32.ª edição. Serão 21 os espetáculos em cartaz, com 38 apresentações.

De 15 a 24 de outubro, o FIMP regressa para a 32.ª edição, com propostas artísticas nacionais e internacionais a apresentar em vários espaços da cidade. O tema da “passagem do tempo” (passado, presente e futuro) perpassa toda a programação, pensada também para os mais novos. Grande parte dos espetáculos que compõem o programa estarão “em estreia absoluta ou estreia nacional”, frisou Raul Constante Pereira, da direção do festival.

Para além dos espetáculos, o FIMP traz ainda um conjunto de atividades como workshops, masterclasses, uma exposição e o acompanhamento de trabalhos em processo (os chamados WIP – Work in Progress), assim como um novo centro de documentação sobre marionetas, que vai nascer a 1 de dezembro.

Neste local estarão reunidos livros, publicações e materiais audiovisuais de referência nas áreas das formas animadas. O Centro de Documentação do FIMP será um repositório da história do festival e irá acolher também documentos oriundos de festivais congéneres e artistas e companhias nacionais e internacionais, criando e incrementando relações de maior proximidade entre estruturas semelhantes no país e no estrangeiro.

O Centro de Documentação será inaugurado simbolicamente nesta 32.ª edição do FIMP, sendo que a abertura oficial acontecerá a 1 de dezembro.

Espetáculos em destaque

A edição de 2021 do FIMP dá continuidade ao tema “Ciências e Políticas da Matéria Animada”, que foi iniciado na última edição, refletindo sobre os “Limites do Humano”, e desta vez olha para os “Perpétuos Efémeros”. No programa destacam-se “Le Pas Grand Chose”, de Johann le Guillerm, uma viagem “no vazio repleta de interrogações”, em estreia no Porto nos dias 15 e 16 de outubro, no Rivoli.

De igual forma, nota para “Violences”, de Léa Drouet, uma reflexão em estreia nacional sobre o efeito de sideração que as imagens de violência produzem, impedindo-nos de agir, de sentir, de nos identificarmos. Sozinha em palco ela manipula areia e alguns objetos, num espetáculo em estreia nacional, a 21 de outubro no Teatro Campo Alegre.

O FIMP vai decorrer num leque alargado de espaços da cidade. Os detalhes e a programação completa podem ser consultados em www.fimp.pt.