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Artista plástico Francisco Laranjo faleceu aos 67 anos

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Miguel Nogueira

O artista plástico e professor universitário Francisco Laranjo morreu na madrugada de hoje, no Porto, aos 67 anos, vítima de cancro. A informação foi veiculada à agência Lusa por uma fonte da Galeria Fernando Santos.

Francisco Laranjo, nascido em 1955, em Lamego, preparava uma nova exposição, a apresentar em 2023 na Galeria Fernando Santos. Professor catedrático aposentado da Faculdade de Belas-Artes da Universidade do Porto (FBAUP) expunha, desde 1979, individual e coletivamente no nosso país e no estrangeiro, estando a sua obra representada em museus e coleções públicas tais como o Centro de Arte Moderna da Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa, no Museu Amadeo de Souza-Cardoso, em Amarante, no Museu de Arte Contemporânea da Fundação de Serralves, no Porto, e no Museu Municipal de Tomar, para além do Centro Cultural de Macau (China), e o Institute of Contemporary Arts, em Londres (Reino Unido).

Conferencista e docente convidado em diversas universidades, nomeadamente em Bilbao (Espanha), Manchester (Reino Unido), Paris (França) e São Paulo (Brasil), Francisco Laranjo concluiu o curso superior de Artes Plásticas da Escola Superior de Belas Artes do Porto, no final da década de 1970, e foi bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian, no Egito e nos Países Baixos, e do Goethe-Institut, na Alemanha.

A sua obra foi galardoada com o Prémio Revelação na primeira Exposição Nacional de Moderna Arus, e recebeu a Medalha de Mérito, Grau Ouro, da Câmara Municipal do Porto (2009), a Medalha de Mérito, Grau Ouro e Prémio de Mérito Cultural da Câmara Municipal de Lamego (2013). Em 2015 foi agraciado como Comendador da Ordem da Instrução Pública pela Presidência da República.

Apresentou exposições individuais e participou em coletivas em galerias e museus em Portugal e noutros países, nomeadamente, as individuais recentes, “Infinitum” (2015), na Galeria da Cooperativa Árvore, no Porto, e “Obra Gráfica” (2013), na Galeria do Conservatório Calouste Gulbenkian, em Aveiro, ou “Luz em Suspensão” (2015), no Nagasaki Museum of History and Culture, no Japão, e “Recent Works” (2013), na Gallery Feel, Changwon, na Coreia do Sul.