Arco Maior celebrou uma década a incluir jovens em situação de risco
Porto.
Notícia
A associação Arco Maior comemorou o décimo aniversário, mostrando à comunidade testemunhos do trabalho desenvolvido com jovens em situação de elevado risco de exclusão social ao longo de uma década.
A cerimónia decorreu na Super Bock Arena - Pavilhão Rosa Mota e contou com a participação do vereador da Educação da Câmara do Porto, além do fundador e coordenador do projeto, Joaquim Azevedo, convidados institucionais, professores, alunos e famílias.
Na sua intervenção, Fernando Paulo mencionou a importância que a associação representa para a cidade, enquanto “lugar de excelência na promoção do desenvolvimento humano, educativo, formativo, pessoal e sociocultural”.
Dirigindo-se aos jovens que frequentam aquele projeto socioeducativo, o vereador felicitou-os pelo trabalho desenvolvido e sublinhou que todos eles fazem parte “deste Porto”.
Por fim, referiu que a associação cumpre os quatro pilares “de forma exemplar” os quatro pilares do conhecimento enumerados no relatório Delors de 2001: aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a viver juntos, aprender a ser.
“E mais um que não está no referido relatório e que acrescento, aprender a sentir, porque a dança, a música, a poesia, talvez nascem do mais profundo que temos em nós… ou seja a dimensão artística e criativa e a dimensão humanística tão presente neste Arco”, disse Fernando Paulo.
O Arco Maior define-se como um projeto socioeducativo, que acolhe jovens que abandonaram as escolas e se encontram em situação de elevado risco de exclusão social. A associação promove a certificação escolar, o desenvolvimento global e a inserção socioprofissional dos seus alunos.
A associação trabalha distribuída por polos no Porto e em Vila Nova de Gaia. Recorde-se que, em 2021, a Câmara do Porto apoiou o Arco Maior com a atribuição de 20 mil euros e a cedência da Escola Básica de Noeda, em Campanhã, para ser um novo polo do projeto.