Cultura

Aliados voltam a encher-se para ouvir a Orquestra Sinfónica

  • Porto.

  • Notícia

    Notícia

Clássica a música e clássico o concerto que a Orquestra Sinfónica do Porto Casa da Música trouxe de volta à Avenida dos Aliados na noite de sábado. O coração da cidade voltou a encher-se e a melodia de nomes maiores como Brahms e Tchaikovsi espalhou-se pelas artérias.

Sob direção do maestro e premiado violinista alemão Christoph Poppen, a Orquestra Sinfónica do Porto Casa da Música inaugurou a noite com a Abertura da opereta “A Cavalaria Ligeira”, composta pelo austríaco Franz von Suppé.

Integrante do repertório de orquestras de todo o mundo, foi escrita em 1866, ano anterior à união da Áustria e da Hungria, e, explica a Casa da Música, “reflete o fascínio que os austríacos então nutriam pela cultura mais exótica dos seus vizinhos”.

A noite nos Aliados prosseguiu com mais duas Aberturas, desta vez compostas pelo italiano Gioacchino Rossini. A peça que introduz a ópera “Guilherme Tell” remete para um quadro musical da vida nos Alpes Suíços, o cenário da última ópera composta por Rossini.

Também do compositor italiano, a Orquestra Sinfónica do Porto Casa da Música interpretou a Abertura de “La Gazza ladra”, popularizada por Stanley Kubrick em “A Laranja Mecânica”.

A encaminhar-se para o final, pelas ruas da cidade ouviram-se ainda as “Danças Húngaras n.os 1, 5 e 6”, de Johannes Brahms, que trouxeram o ritmo e a energia das csárdás e verbunkos, danças folclóricas húngaras de origem cigana.

A noite na Avenida dos Aliados terminou ao som de Piotr Ilitch Tchaikovski e o clássico “Capriccio Italiano”, que reflete as canções populares italianas que o compositor russo conheceu numa viagem a Itália no Carnaval de 1880.

A iniciativa Sinfónica na Avenida é organizada pela Câmara do Porto e pela Casa da Música, com o apoio do BPI – Fundação La Caixa.