Sociedade

Administração de condomínio aceita solução do Município para o STOP

  • Paulo Alexandre Neves

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Filipa Brito

A administração de condomínio do STOP aceitou as condições da Câmara Municipal do Porto relativamente a uma "solução temporária, provisória e condicionada" que permita a utilização, de forma imediata, dos espaços para as atividades de ensaio e gravação musical existentes no centro comercial.

Depois de, na passada sexta-feira, o presidente da Câmara, Rui Moreira, ter apresentado uma solução às associações representativas dos músicos do STOP – ACM STOP e ALMA STOP – e de ter dito, na altura, ser necessário a concordância da administração do condomínio, esta, através do representante legal, Ferreira da Silva, reuniu hoje, nos Paços do Concelho, com Rui Moreira, tendo chegado a um acordo relativo ao uso das frações autónomas e dos espaços comuns do Centro Comercial STOP.

Assim, e de acordo com o documento (ver anexo), a administração do condomínio assume o compromisso de "adotar e de fazer adotar comportamentos de segurança e de medidas de autoproteção e mitigação de risco contra incêndios", responsabilizando-se por "manter operacionais os meios de primeira intervenção (extintores e rede de incêndio armada) disponibilizados pelo Município do Porto".

Para além disso, deve "divulgar e incentivar à frequência dos utilizadores regulares da formação de combate a incêndios de primeira intervenção", disponibilizada pelo Município, através do Regimento de Sapadores Bombeiros (RSB), "respeitar um período de funcionamento do STOP de 12 horas diárias", no horário a definir, e "zelar pela correta utilização da instalação elétrica, bem como garantir o uso correto de todos os equipamentos elétricos e eletrónicos".

Respeitar uma lotação máxima adequada e colaborar com os Sapadores Bombeiros na implementação e execução de um procedimento de alerta direto ao RSB e atuação em caso de incêndio são outras das responsabilidades assumidas, por escrito, pela administração de condomínio do STOP.

No final da reunião, Ferreira da Silva admitiu aos jornalistas que o "condomínio não tem outra solução se não aceitar as condições da câmara". "Acho bem. Esclareceram-se alguns pontos e aceitamos o que a câmara pretende para a abertura do centro. Da nossa parte não há nenhum inconveniente", sublinhou.

Por outro lado, garantiu que o município "apenas mostrou interesse em resolver o assunto". Por isso, Ferreira da Silva está confiante na reabertura, em breve, do STOP.