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Academia Europeia de Inovação volta ao Porto no verão

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Considerado o maior programa de inovação e empreendedorismo tecnológico e digital do mundo, a Academia Europeia de Inovação (EIA, na sigla em Inglês) volta ao Porto para promover o encontro entre centenas de estudantes vindo das mais prestigiadas universidades e especialistas de grandes empresas como a Google, a Amazon, a Microsoft ou a Facebook. Evento acontece entre 16 de julho e 4 de agosto e manter-se-á na cidade, pelo menos, até 2026.

“Se tivesse de resumir o nosso grande objetivo ao acolher a EIA, seria assegurar a transformação de cada um dos participantes, sabendo que, ainda que indiretamente, esse fenómeno individual vai ajudar a alimentar também a transformação do próprio Porto”, afirmou o vice-presidente da Câmara, na sessão de apresentação do evento, na reitoria da Universidade do Porto.

Recordando a primeira edição, Filipe Araújo sublinhou como a EIA reuniu no Porto, em 2022, mais de 500 estudantes de 46 universidades e 27 entidades, tendo sido apresentadas 125 ideias de negócio.

O também responsável pela Inovação e Transição Digital do Município partilhou antecipar “com alguma expetativa” o dia em que os alunos que passaram pela Academia Europeia de Inovação possam vir “transmitir de que forma o ecossistema que aqui encontraram os motivou a desenvolverem os seus produtos, serviços e ideias de negócio inovadores”.

O vice-presidente da Câmara mostrou-se convicto de que “a inovação transformará a cidade desde que sejamos capazes de trabalhar com todos, sendo quem nos visita uma parte muito importante e ativa”.

Para Filipe Araújo, a EIA está em linha com a estratégia do Município no apoio à inovação, onde, referiu, se inclui a criação do Porto Innovation Hub, instrumento a partir do qual a autarquia “trabalha a promoção da inovação para que seja a base de um ecossistema, de uma comunidade transversal facilmente identificável seja em que contexto for – equipas municipais, academia, empresas já conceituadas, ONGs, startups, incubadoras, centros de I&D, associações, etc”.

Assumindo o Porto como “uma cidade de experimentação”, um “laboratório vivo”, o vice-presidente afirma que a cidade está sempre “predisposta para acolher quem quiser arriscar e inovar”. “O nosso desígnio é lançar as bases e formar ondas de choque que cheguem ao maior número de cidadãos”, sublinha Filipe Araújo.

Para o reitor da Universidade do Porto, “a realização da EIA na cidade é uma oportunidade ímpar para centenas de estudantes universitários, muitos deles portugueses, viverem uma enriquecedora experiência de empreendedorismo, inovação e tecnologia”, afirma António de Sousa Pereira.