Política

A cidade "que nunca traiu" soube integrar todo o país

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Foi com o arriar da Bandeira Nacional pelo presidente da
Câmara do Porto, ontem ao final da tarde em frente aos Paços do Concelho, que
encerraram as comemorações do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades
Portuguesas. Ao longo de cinco dias, a cidade que é hoje "parte da
indispensável coluna cerebral" do país, recuperando as palavras de Rui Moreira, no discurso proferido na sexta-feira, foi a casa de todos os
portugueses.



"Nesta leal nobre e livre independente cidade, que nunca
traiu, nunca temeu" - como afirmou no sábado o Presidente da República, Marcelo
Rebelo de Sousa -, decorreu com a dignidade merecida um programa comemorativo
feito de momentos significativos.


Entre quinta-feira e domingo, a Avenida dos Aliados e a
Praça D. João I acolheram as Atividades Militares Complementares dos três ramos
das Forças Armadas. Marinha, Força Aérea e Exército mostraram os seus meios e
capacidades à população, chamando milhares de pessoas à Baixa. No sábado, e sob
a presidência do Chefe de Estado, as cerimónias oficiais tiveram o cenário mais
significativo, porque feito de grandes horizontes: junto ao mar, pelas avenidas
de Montevideu e do Brasil, decorreu, como disse Marcelo Rebelo de Sousa, "uma
manhã gloriosa no Porto", que envolveu um desfile militar com meios de terra,
ar e água.


Ontem, e a pedido do Presidente da República - que encerrou
as comemorações do 10 de Junho no brasil -, Rui Moreira presidiu, então, ao
arriar da Bandeira Nacional. Numa cerimónia breve, com bastante significado, o
Chefe de Estado Maior da Força Aérea ofereceu a bandeira de Portugal à cidade
do Porto.


Oiça o discurso de Rui Moreira, nas cerimónias que decorreram na Sé do Porto.