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“A cidade fica a perder” sem o centro de vacinação no Queimódromo, defende Rui Moreira

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O presidente da Câmara do Porto fez um ponto de situação sobre o centro de vacinação drive-thru instalado no Queimódromo, notando que esta estrutura “é importante e tem sido importante para a população”.

Numa conferência de imprensa realizada nesta quinta-feira, nos Paços do Concelho, o autarca assegurou que a Câmara do Porto “vai continuar a disponibilizar meios para que o centro de vacinação continue a funcionar”. “Agora é ainda mais necessário”, frisou Rui Moreira, sublinhando que “é normal e razoável que o centro de vacinação volte a funcionar.”

As inoculações no centro de vacinação instalado no Queimódromo foram suspensas na semana passada, após ter sido registada uma quebra na cadeia de frio. “Houve um problema, que também já surgiu noutros centros de vacinação. Decidiu-se suspender temporariamente, a meu ver bem”, afirmou Rui Moreira, garantindo que respeitará a decisão do coordenador da task-force de vacinação contra a Covid-19: “Se o vice-almirante disser que não há condições, acataremos. Não estou a colocar em questão a competência do Ministério da Saúde e da task-force”, vincou o autarca.

“Tenho o maior dos respeitos pelo senhor vice-almirante Gouveia e Melo. Se ele decidir que o centro não deve funcionar porque houve quebra de protocolo, respeito perfeitamente. Mas acho que a cidade fica a perder. É importante e tem sido importante para a nossa população”, reiterou.

Acompanhado pelo vereador da Habitação e Coesão Social, Fernando Paulo, o presidente da Câmara do Porto lembrou que a autarquia disponibilizou os recursos necessários para a vacinação no Queimódromo na sequência da parceria estabelecida entre o Município, a Administração Regional de Saúde do Norte, o Centro Hospitalar Universitário de São João e a Unilabs: “Apoio logístico na montagem do centro de vacinação, meios da Proteção Civil e da Polícia Municipal, e transporte das vacinas em segurança de e para o centro de vacinação do Queimódromo, nos termos das normas da Direção-Geral da Saúde.”

“Disponibilizamos o recinto, a limpeza e manutenção, e uma ambulância. Tem sido um grande esforço, e a vacinação em Portugal tem corrido muito bem. A Câmara do Porto não inventou nada. Os centros em drive-thru são uma solução testada noutros países”, afirmou Rui Moreira. “Este sistema parece-nos bom, a Unilabs não faturou nada à Câmara do Porto, e entre 8 de julho e 11 de agosto de 2021 foram administradas no Queimódromo 12.500 vacinas”, concluiu.