Proteção Civil

79 câmaras de videovigilância entram ao serviço no centro da cidade

  • Paulo Alexandre Neves

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A partir das 7h45 desta quinta-feira, 79 câmaras de videovigilância, localizadas entre a zona do Marquês e a Ribeira, vão entrar em funcionamento. Uma segunda fase vai já arrancar, estando prevista a aquisição de mais 117 câmaras, a instalar, futuramente, em várias zonas da cidade (bairro Marechal Gomes da Costa, Pasteleira, Pinheiro Torres, na zona da Foz, mas também na Asprela e em Campanhã). Um investimento total de quatro milhões de euros nas duas primeiras fases, por parte do Município do Porto, na proteção e segurança de pessoas e bens. A Polícia de Segurança Pública (PSP) ficará responsável pela operacionalização de todo o sistema.

Esta quarta-feira, o presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira, a comandante do Comando Metropolitano do Porto da PSP, superintendente Paula Peneda, e o comandante da Polícia Municipal, intendente António Leitão da Silva, visitaram a sala de operações do sistema de videovigilância, no Centro de Gestão Integrada (CGI).

"Este é um dia, particularmente, importante para a cidade. Permite aperfeiçoar aquilo que é a missão da Polícia de Segurança Pública", assegurou Rui Moreira, notando que este sistema "não pretende substituir os agentes da PSP, que muito respeitamos. A sua missão é insubstituível".

"Este sistema não é uma arma, mas uma ajuda para os agentes da PSP", disse, garantindo que, "em termos de prevenção e segurança, a Polícia fica dotada de meios adicionais para melhor cumprir a sua missão. Vai também melhorar as condições de proteção e segurança das nossas populações".

A relação de proximidade e cooperação entre o Município do Porto e a PSP vai continuar a existir, segundo declarou Rui Moreira, "respeitando os limites das competências de cada um. É uma parceria estratégica".

"Câmara tem sido um parceiro estratégico fundamental para a PSP"

Por seu turno, a comandante do Comando Metropolitano do Porto da PSP espera que a videovigilância seja "uma forma de dissuasão da criminalidade" na cidade. "A videovigilância é o caminho", observou a superintendente Paula Peneda, destacando que este vai ser um "projeto único e talvez o melhor do país", uma vez que é "o único sistema, cujas câmaras filmam num ângulo de 360º".

"A Câmara Municipal do Porto tem sido um parceiro estratégico fundamental para a PSP. Com este sistema irá aumentar a nossa eficácia operacional", garantiu a comandante da PSP, revelando que o sistema de videovigilância vai funcionar, provisoriamente, na sala de operações do CGI, até estar concluído o projeto de "reconstrução da Bela Vista", onde se prevê a construção de um centro de comando e controlo da PSP.

Por agora, na sala de operações do CGI, agentes da PSP receberam formação específica para lidar com as 79 câmaras de videovigilância, correspondente à primeira fase do projeto, no qual o Município do Porto investiu mais de 795 mil euros, por um período de três anos.

O momento foi também aproveitado para assinatura de um protocolo de cooperação entre o Município do Porto e a PSP, que ficará responsável pela operacionalização de todo o sistema de videovigilância. Para a implementação deste sistema foi também importante a atuação da Porto Digital, na disponibilização de fibra ótica municipal.

A videovigilância vai funcionar, ininterruptamente, 24 horas por dia e todos os dias da semana, sendo que o chefe da área operacional do Comando Metropolitano da PSP é responsável pela conservação e tratamento dos dados.

"Com certeza que virá uma terceira fase", concluiu Rui Moreira.