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Reabilitação cresce 70%

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2014 vai ser o melhor ano de reabilitação urbana na cidade, em particular no centro histórico. Este "boom", que está a "lavar a cara" ao Porto, é conseguido 10 anos após início de atividade da Porto Vivo, SRU e cerca de um ano após Rui Moreira ter alcançado com o Governo um acordo julgado impossível, que veio viabilizar a sociedade que impulsiona a reabilitação. O crescimento em relação a 2013 é de 70%, o que revela a crescente confiança dos investidores e de potenciais moradores na cidade do Porto.

O presidente do Conselho de Administração da Porto Vivo, sociedade
participada pela Câmara Municipal do Porto, revelou que 2014 vai ser o melhor
ano de reabilitação urbana na cidade, em particular no centro histórico.


Álvaro Santos falava à agência Lusa a propósito da
conferência internacional "CSI Europe: City Sustainable Investment in
Europe - Making financial instruments work for cities", que está a decorrer
no Porto e encerra hoje. A notícia, que é citada em vários órgãos de
comunicação social, revela ainda que o crescimento na reabilitação urbana é da
ordem dos 70% em relação a 2013.


"Os indicadores hoje são muito positivos. 2014 foi o
melhor ano de reabilitação urbana no Porto e em particular no centro histórico.
Mas naturalmente que nós temos a ambição de facilitar ou promover um
crescimento exponencial desta reabilitação urbana", disse o presidente do
Conselho de Administração da Porto Vivo.


Recorde-se que 2014 é o primeiro ano de funcionamento da
Porto Vivo, após a chegada de Rui Moreira à Câmara do Porto e do novo
presidente da autarquia ter conseguido um acordo julgado impossível com o
Governo para resolver o impasse em que a sociedade tinha caído.


Até ao final de setembro deste ano foi atingido um número de
850 pedidos de licenças para reabilitação urbana de edifícios no centro
histórico do Porto. De acordo com o responsável pela sociedade, o objetivo é
que os próximos anos sejam ainda melhores e por isso é que o Grupo de Ação
Local, coordenado pela Porto Vivo, vai propor ao Governo a criação de um fundo
de desenvolvimento urbano para apoiar projetos de reabilitação.


Conforme a agência Lusa noticiou no início de novembro, de
acordo com a proposta, este fundo seria financiado em parte pelos fundos
comunitários e uma outra parte pela banca comercial.


Na opinião do presidente do Conselho de Administração da
Porto Vivo, o facto de este seminário ser realizado nos Paços do Concelho
"encerra aqui um grande significado" de o acionista Câmara do Porto
"está muito empenhado e muito dedicado a estas questões da reabilitação e
acredita que este é um fundo que pode dar aqui um contributo muito importante
no próximo período de programação 2014-2020 para que se possibilite uma
massificação da reabilitação urbana no Porto".