Cultura

100 anos de Eugénio em palavras que viajam pela cidade

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“Há casas que são um poema para dar a um amigo”. Eugénio de Andrade dedicaria inúmeros versos à sua vida na cidade do Porto e são muitas as palavras do poeta que vêm circulando pelas estações de metro para acompanhar a viagem – física e metafísica – das milhares de pessoas que usam o transporte público. A “Poesia Andante” volta a 23 de abril, Dia Mundial do Livro.

São 14 poemas, ditos por elementos da associação cultural Exemplo Extremo, que ecoam os locais que preencheram a vida pessoal e profissional de Eugénio de Andrade.

No ano em que se assinalam 100 anos do nascimento do poeta, o Museu e Bibliotecas do Porto leva a “Poesia Andante” a diferentes estações de metro na cidade, uma “forma mais livre e próxima de celebrar, no quotidiano, na voz alta humana” uma das vozes maiores da poesia em língua portuguesa.

Para casa, os utilizadores do metro levam consigo as palavras de Eugénio, em formato postal, “um caminho para ampliarmos a experiência da performance e a obra” do poeta.

A iniciativa é uma entre as várias que homenageiam, ao longo do ano, Eugénio de Andrade no cidade que escolheu como sua.