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MEXE já está a cruzar pela cidade linguagens artísticas e de vários países até dia 24

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Espetáculos, performances no espaço público, instalações e exibição de documentários são os vetores do MEXE - Encontro Internacional de Arte e Comunidade, que começou hoje e decorre até ao dia 24 em vários locais da cidade.

Na sua IV edição, o MEXE tem por tema "Cidade- Corpo Colectivo" e, mais do que pensar cidade, pretende incentivar a viver a cidade de uma forma ativa para que ela possa também ser pensada. Ou seja, assumir a cidade como "um espaço de expansão dos corpos e ações dos seus cidadãos", aponta a organização do evento, a cargo do PELE- Espaço de Contacto Social e Cultural e com direção artística de Hugo Cruz.

O evento - que anualmente reúne 1.000 participantes de 22 países e mais de 15.000 espectadores numa centena de ações em 30 espaços distintos da cidade do Porto - assenta no pressuposto de que "é na contaminação orgânica que se constrói corpo, sendo que tal acontece de uma forma instável e fluída, dando espaço à transformação difícil mas desejada. MEXER com e na cidade representa alargar o espaço da criação e isso traduz-se inevitavelmente num reforço da cidadania".

A realização de oficinas de formação e do EIRPAC - Encontro Internacional de Reflexão sobre Práticas Artísticas Comunitárias são outras missões do MEXE, que vai a locais como a Casa D'Artes do Bonfim, o CCOP, o Cinema Trindade, a Associação Malmequeres de Noêda, o espaço Mira, o Rivoli, o Teatro Carlos Alberto e vários espaços públicos desde Bonfim e Campanhã até Lordelo passando pelo Centro Histórico-

O MEXE começou hoje com uma performance na estação de Metro da Trindade, logo pela manhã, e uma instalação na de São Bento, à tarde, seguindo-se a estreia do documentário "O que acontece quando a PELE se Mexe", às 19,30 horas no Teatro Carlos Alberto.

O programa completo pode ser consultado aqui.