Cultura

Os festivaleiros marcaram presença em três dias (e noites) repletos de música, no regresso do evento após a paragem de dois anos devido à pandemia. A meteorologia colaborou, não poupando no sol e calor e, na hora da despedida, ficou no ar um “até para o ano”.

O Dia Nacional dos Centros Históricos foi celebrado no Porto com 10 horas de atividades, para celebrar um Centro Histórico classificado como Património Mundial pela UNESCO, desde 1996. O programa incluiu visitas guiadas, exposições, oficinas e espetáculos de música e dança. Museus, monumentos, igrejas e outras instituições estiveram de portas abertas ao público, em iniciativas promovidas por mais de 20 entidades.

Na programação dedicada às famílias não faltam as sessões de contos com Saphir Cristal e Kiara Terra, a dança pela Companhia Jovem de Dança do Porto, que apresentou o clássico da época “O Quebra-Nozes", mas também malabarismo e técnicas de equilibrismo com o ciclo “Natal a Rir”.

A viagem que promete expandir as paredes de uma das mais emblemáticas salas de espetáculo da cidade acontece até 2 de janeiro. Aos 80 anos, o Circo de Natal do Coliseu já não quer ser o maior espetáculo do mundo, mas do universo. Numa edição inspirada nas galáxias e planetas desconhecidos traz uma aventura sem rede e que desafia todos os limites das técnicas circenses.

Dezasseis jovens oriundos dos bairros municipais do Cerco e da Pasteleira subiram ao palco do Coliseu do Porto Ageas para apresentar TODOS. O espetáculo, com direção técnica de Isabel de Barros e Max Oliveira, assinalou o encerramento das atividades promovidas pela Domus Social no âmbito do programa AIIA – Abordagem Integrada para a Inclusão Ativa, apoiado pelo Município do Porto.

A edição 2021 do festival de músicas do mundo WOMEX despediu-se da cidade do Porto. O Teatro Rivoli foi o palco escolhido para acolher a sessão de encerramento, pontuada pela entrega dos WOMEX Awards.

O público afluiu, como sempre acontece, aos Jardins do Palácio de Cristal, cumprindo o ritual de regresso à cidade, preparando a rentrée na companhia dos livros. Celebrando Júlio Dinis e o romantismo, a Feira do Livro do Porto foi além da literatura, numa programação que incluiu concertos, exposições, conversas e animação para todas as idades.

Já arrancou a obra no antigo Matadouro de Campanhã

A arte urbana continua à espreita nas ruas, em várias paredes e muros da cidade que acolhem desenhos com diferentes histórias para contar.

Em tempo de pandemia, a Feira do Livro de 2020 foi um exemplo de sucesso na forma como se soube reinventar para garantir aos seus participantes um evento eclético, de enorme qualidade, num ambiente de total segurança.