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Pesquisa da UP contribui para descobrir o ADN do grande tubarão-branco

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O geneticista Agostinho Antunes, Coordenador do Grupo de Genómica Evolutiva e Bioinformática do Centro Interdisciplinar de Investigação Marinha e Ambiental da Universidade do Porto (CIIMAR-UP) e professor da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto (FCUP), integra um consórcio internacional que conseguiu descodificar o genoma do tubarão-branco (Carcharodon carcharias).

O estudo foi publicado no prestigiado jornal científico "Proceedings of the National Academy of Sciences of the United States of America" (PNAS) e contribui de forma muito significativa para futuras pesquisas sobre o cancro e doenças do envelhecimento no ser humano, uma vez que entre as descobertas deste trabalho está a grande estabilidade do ADN do tubarão-branco, que lhe garante uma maior resistência a doenças e ferimentos.

"Deste estudo destaca-se o grande desafio de sequenciar e anotar um genoma de grandes dimensões, já que o genoma do tubarão-branco é 1,5 vezes maior do que o dos seres humanos", explica Agostinho Antunes.

O consórcio internacional de investigadores foi liderado por cientistas da Nova Southeastern University (Florida, EUA), que compararam o genoma do tubarão-branco (?Carcharodon carcharias?) com o de outras espécies: desde os humanos ao tubarão-baleia.