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Histórias e memórias dos vegetarianos em Portugal na Casa Comum da Reitoria da U.Porto

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A exposição "Pêros, Avelãs e Figos. Os vegetarianos utópicos de há 100 anos" está patente de 21 de novembro a 27 de dezembro, na Galeria da Casa Comum da Reitoria da Universidade do Porto.

Esta exposição dá a conhecer a forte "comunidade utópica e vegetariana" que proliferou em Portugal, e em particular no Porto, no início do século XX. Os visitantes poderão encontrar vários documentos e objetos, nomeadamente páginas do jornal "O Vegetariano", que mostra que "ser vegetariano" não é um assunto dos dias de hoje, e que já havia vegetarianos há 100 anos em Portugal.

Esta é uma mostra integrada no âmbito do Projeto ALIMENTOPIA / Utopian Foodways, liderado por investigadores do CETAPS (Centre for English, Translation, and Anglo-Portuguese Studies) e do Instituto de Literatura Comparada Margarida Losa (ILCML), ambos sediados na Faculdade de Letras da U.Porto.

"É um caso de amnésia coletiva que queremos aqui recuperar: um país cuja identidade cultural se afirma pelas mil maneiras de cozinhar bacalhau, pelo peixe fresco da costa, pelas papas de sarrabulho e pela carne de porco à alentejana, e que recalca a memória de um período da sua história em que um número considerável de indivíduos optou por adotar a dieta vegetariana", explica Fátima Vieira, Vice-Reitora da U.Porto.

Com entrada livre, a exposição pode ser visitada de segunda a sexta-feira, entre as 10h00 e as 18h00.

Depois do encerramento da exposição, será publicada uma antologia de 60 textos naturalistas a partir do século XVI.

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