Inovação

A inovação científica na Universidade do Porto abre caminho para as Universidades do Futuro

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Filipa Brito

O projeto EUGLOHRIA - Research and Innovation Action, que foi recentemente aprovado pela Comissão Europeia, vai aplicar 2 milhões de euros no reforço da cooperação entre as cinco universidades que integram a "aliança", nomeadamente a Universidade do Porto (Portugal), a Universidade de Paris Saclay (França), LMU Munique (Alemanha), Universidade de Lund (Suécia) e Universidade de Szeged (Hungria), no âmbito da iniciativa European University Alliance for Global Health (EUGLOH).

O principal objetivo deste projeto europeu, que resultou de uma cal "SwafS - Science with and for Society", no âmbito do programa H2020, é a promoção da inovação e da investigação entre as cinco instituições parceiras que integram a EUGLOH, no que diz respeito ao acesso à infraestrutura científica e às suas estruturas e práticas de aproximação à sociedade civil e às empresas.

"Espera-se que desta colaboração possa resultar um processo de transformação institucional tendo em vista o fortalecimento das relações entre as universidades da rede, a maior aproximação da rede EUGLOH à sociedade, o fortalecimento das relações das instituições com o ecossistema empresarial da rede EUGLOH e a criação de condições para a conceção de novos projetos de I&D conjuntos, tirando partido dos excecionais recursos mobilizados pela EUGLOH na área da saúde global", esclarece Joana Resende, Pró-Reitora da U.Porto com os pelouros do Planeamento, Empreendedorismo e Transferência de Conhecimento, ao portal de notícias da UP.

Segundo Joana Resende, a aprovação do EUGLOHRIA constitui também "mais um passo importante na concretização do modelo de «universidades europeias do futuro, que a Comissão Europeia pretende criar, tendo em vista a aposta na educação dos cidadãos europeus para o futuro e a crescente aproximação e abertura das universidades europeias".

Num primeiro momento, a European University Alliance for Global Health terá como foco principal a promoção da mobilidade de estudantes, docentes e investigadores entre as diferentes universidades envolvidas, sendo que numa segunda fase, será o tempo de trabalhar na criação de programas de ensino conjuntos, com partilha de recursos, ferramentas e infraestruturas entre as cinco universidades, que, em conjunto, albergam mais de 200 mil estudantes.