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"A menor língua do mundo" vai ser falada no palco do Teatro Campo Alegre nos dias 4 e 5 de outubro

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Em 2100 o mundo poderá ter perdido metade das suas línguas: dos 7000 idiomas falados atualmente, espera-se que 50% não sobrevivam até ao final do século.

Estes são os dados preocupantes desta realidade cada vez mais provável, uma vez que a extinção de línguas leva, de igual forma, à extinção de tradições e expressões orais e ainda a conhecimentos sobre a natureza, fruto da relação da humanidade com a biodiversidade.

Em Portugal, estão ameaçadas a língua gestual portuguesa, o minderico, o aragonês, o barranquenho e o mirandês, entre outras.

Para criar o espetáculo "A menor língua do Mundo", a equipa de Alex Cassal e Paula Diogo deslocou-se a várias regiões, estabelecendo contactos com artistas e pessoas que ainda possuem a memória e a prática de algumas destas línguas, nomeadamente, minderico, mirandês e barranquenho.

O objetivo foi investigar o que estas línguas podem e querem dizer hoje. Para tal, "foi imaginada uma trupe que atravessou diferentes territórios de um futuro pós-apocalíptico, apresentando teimosamente um espetáculo de variedades com aquilo que recolheu na sua jornada: piadas e canções, coreografias burlescas e poemas épicos, referências eruditas e animais amestrados".

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