Economia

Grupo belga transforma espaços de trabalho a partir de centro tecnológico no Porto

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São cerca de 20, mas deverão ultrapassar a centena os trabalhadores que se vão juntar à IWG Technologies no desenvolvimento e revolução dos espaços de trabalho. Novo centro tecnológico do grupo belga abriu portas, esta quinta-feira, na Batalha, que será utilizado pelas equipas para colaborações e reuniões, uma vez que na IWG o sistema de trabalho é híbrido.

Congratulando o IWG pela opção por se fixar e pelo contínuo investimento no Porto, o presidente da Câmara reforçou o “compromisso que temos em atrair empresas que invistam no nosso talento". "Hoje, a palavra-chave das cidades é talento”, acredita Rui Moreira.

“Quando vemos que uma cidade como o Porto consegue atrair empresas como esta, que querem cá ficar, então estamos a fazer o nosso trabalho, e devemos estar orgulhosos”, afirmou, não esquecendo a importância de “fixar população”. E isso depende, também, de fatores como a atratividade, o conforto e os pontos de interesse que a cidade oferece a quem nela trabalha.

O presidente da Câmara assumiu que “queremos ser uma cidade de oportunidades”. “Durante a pandemia, sentimos a necessidade de interagir, e é isso que as cidades potenciam”, com tudo o que os trabalhadores do IWG encontram naquela zona, concluiu.

“É a nossa casa, estamos aqui para ficar”, garantiu o diretor-geral do IWG. Depois de mais de dez anos de trabalho com empresas na cidade do Porto, a multinacional encontrou casa na Batalha. Daniel Marion partilha como “ficámos muito satisfeitos com o talento que encontrámos” e sublinhou o encontro das várias partes, nos novos escritórios, naquela manhã, como a prova do “compromisso com a tecnologia e o investimento”.

“A tecnologia é um fator importante para a mobilidade e para que um ambiente híbrido se efetive como uma realidade”, afirmou Daniel Marion, com a certeza de que “a interatividade entre a equipa quando está junta é algo que não criamos com videoconferências”. Para isso, “precisamos de uma casa, e esta é a nossa”, concluiu o diretor-geral do IWG.

Da parte da Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal, o administrador sublinhou como “esta relação que construímos é muito importante”. “Vamos trabalhar para fazer crescer a vossa presença aqui”, garantiu Luís Rebelo de Sousa, juntando também a vontade de, ao mesmo tempo, “continuar a fazer a cidade crescer ao atrair investimento como este”.

O antigo edifício do Governo Civil do Porto e do Comando Metropolitano da PSP foi convertido num espaço de partilha para diferentes empresas, o District Offices & Lifestyle, em 2017, e está sob gestão da Regus, uma das empresas da IWG desde 2018. Agora, a multinacional criou ali o seu próprio espaço de trabalho que, afirma um dos diretores, Maurice de Vries, pode ir-se espalhando pelas várias valências que o edifício oferece.

“O que queremos é criar um bom ambiente para se ir ao escritório quando necessário”, afirma, lembrando como os trabalhadores serão os maiores beneficiários dos investimentos que vêm sendo feitos naquela zona.

Nascido em Bruxelas, em 1989, o grupo IWG desenvolve espaços de trabalho “convenientes, confortáveis e, acima de tudo, acessíveis”. Atualmente, dizem, ajudam oito milhões de pessoas em mais de três mil espaços distribuídos por mais de mil cidades de 110 países a trabalhar de forma mais flexível e produtiva”. Entre os clientes da IWG estão startups, pequenas e médias empresas e grandes multinacionais.