Sociedade

Lello propõe curar maleitas com livros

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Filipa Brito

A propósito do Dia da Livraria e do Livreiro - que se
comemora esta quarta-feira, dia 30 de novembro - os livreiros da Livraria Lello vestirão a
bata de médicos, prescrevendo os livros indicados à cura de cada "doença".


Diz-se que há um livro para cada ocasião e é isso mesmo que
a Livraria Lello quer provar. Corações partidos, entorses filosóficas,
indigestões poéticas, insónias gramaticais, dores de consoantes,
descalcificações sintáticas, neuroses verbais, alergias românticas - são
algumas das "maleitas literárias" a que os livreiros procurarão providenciar a
devida cura, através da prescrição de leituras apropriadas.


Os "pacientes" poderão inscrever-se previamente na

página da Livraria Lello no Facebook ou simplesmente
aparecer sem consulta marcada. A todos, os médicos-livreiros se comprometem a
efetuar um cuidado diagnóstico e passar a devida receita. Procurando dar
resposta à babel de nacionalidades dos visitantes da Livraria Lello, os livros
a prescrever serão escritos em português, espanhol e inglês.


Visando sempre a promoção da leitura, os restantes livreiros
distribuirão "haikus" aos visitantes, escritos em português e inglês. Este
género de poesia de origem japonesa consiste em três versos sem rima.


O Dia da Livraria e do Livreiro, a 30 de novembro, começou a
celebrar-se em Portugal em 2011, assinalando a data da morte de Fernando Pessoa
(1935) e de Fernando Assis Pacheco (1995) - que faleceu à porta de uma
livraria.