Sociedade

Viveiro Municipal espalha o verde e ajuda a reflorestar toda a Área Metropolitana

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A criação de um novo pulmão na cidade (o Porto
Biolab, em Campanhã), a atribuição de manchas verdes aos principais eixos de
trânsito (Rede de Biospots), a oferta de árvores autóctones e a participação na
reflorestação de áreas ardidas na Área Metropolitana são alguns dos projetos em
curso associados ao Viveiro Municipal e à política ambiental da cidade.


 


O Porto tem em marcha um conjunto de ações para
expandir a sua mancha verde.
A estratégia engloba a plantação de 20 mil árvores em espaços públicos e privados, a produção anual de mais de 15 mil árvores no Viveiro Municipal, que
fornece a cidade e toda a Área Metropolitana, e a criação de um bosque urbano
nativo na Quinta de Salgueiros, em Campanhã.


 


As ações - integradas no projeto Florestas Nativas
Urbanas do Porto - privilegiam as espécies autóctones, mais adaptadas ao nosso
clima. Com o envolvimento do cidadão, pretende-se aumentar a biodiversidade e
favorecer os corredores verdes na cidade, numa lógica geracional, explica
Filipe Araújo, vice-presidente e vereador do Ambiente da Câmara do Porto.

    



 

O programa concretiza-se através de cinco projetos
com diferentes áreas de atuação:


 


Rede de
Biospots do Porto chega
aos 17 hectares


 


Numa primeira fase foram identificadas 14 áreas para
plantação ao longo dos principais eixos de circulação automóvel da cidade. A
intervenção começou pelo Nó do Regado, onde já foram instaladas em fevereiro
aproximadamente 800 novas plantas. A próxima instalação será no Nó de Francos,
cuja plantação será efetuada até ao final do ano.


Nesta rede de biospots estão incluídos os nós do
Freixo, Campanhã, Mercado Abastecedor, Antas, Paranhos, Boavista, Arrábida,
Areias, Falcão e nó daEN12 com A3, bem como a Quinta de Salgueiros (junto ao
Estádio do Dragão).

Até 2021 serão instaladas e mantidas cerca de 10.000 novas
árvores e arbustos nestas áreas, que oferecerão à cidade inúmeros serviços "invisíveis'", nomeadamente a retenção de poluentes atmosféricos e o armazenamento de carbono, num valor estimado de meio milhão de euros/ano. Isto além do potencial para armazenar aproximadamente 50
toneladas de carbono por ano, dando um contributo para as medidas previstas no
Plano de Mitigação e Adaptação às Alterações
Climáticas do Porto.


Ao abrigo da corrente revisão do PDM serão
identificadas novas zonas para a expansão da Rede Biospots. 


 


Viveiro já
exportou mais de 55 mil árvores


 


A vida das plantas começa no Viveiro Municipal, que
desde 2015 já produziu mais de 55 mil exemplares de 29 espécies distintas para
a cidade e região. Esta produção representa mais de três mil horas de trabalho.

O Viveiro é o suporte dos projetos "verdes" traçados
para o Porto, mas também de outras ações com uma geografia alargada: é exemplo
o FUTURO, o Projeto das 100 mil Árvores que se dedica à reabilitação ecológica
de 100 hectares de áreas ardidas ou necessitadas da Área Metropolitana do
Porto.

De acrescentar que o Viveiro Municipal foi recentemente certificado como entidade produtora e fornecedora de material vegetal ornamental
e florestal, atribuído pela Direção Regional de Agricultura e Pescas.


 


Se tem um
jardim, o Porto oferece-lhe as árvores


 


"Se tem um jardim, temos uma árvore para si" - é a
partir deste projeto que o Município coloca anual e gratuitamente à disposição
dos portuenses um conjunto de árvores para plantar no seu jardim, quintal,
terraço ou terreno próprio.

A iniciativa - que teve a sua segunda edição no início deste ano - destina-se a todos os cidadãos e
organizações, com o intuito de os envolver na criação desta robusta
infraestrutura verde no Porto. A meta passa por chegar às 10 mil árvores e
arbustos nativos até 2020.


Desde 2016, já foram entregues 3800 espécies. Na
próxima edição vá buscar a sua!


 


Percorra a
história das grandes árvores da nossa cidade


 


Espécies de diferentes tipologias, aquelas que
conviveram com os reis, coabitaram com nobres e embelezam os locais da cidade podem
ser conhecidas através de um conjunto de cinco visitas temáticas para o
público. O projeto Rota das Árvores está, assim, pensado para a divulgação e
potenciação dos espaços verdes. Desde 2016 já participaram mais de 330 pessoas
e estima-se que ultrapassem as 400 até ao final do ano.

Inscreva-se na próxima visita, dedicada às Árvores do Campo
Alegre, a realizar-se no dia 25 de novembro. 


 


Porto Biolab
criará um pulmão verde em Campanhã


 


É na Quinta de Salgueiros, com cerca de quatro hectares,
que está idealizado o bosque urbano para prestar serviços à cidade, sejam eles
ambientais, culturais, sociais ou económicos.

O designado Porto Biolab
ambiciona para aquele espaço uma área piloto na avaliação e otimização dos
serviços dos ecossistemas. Neste momento está a ser elaborado o plano de
intervenção e as obras de requalificação avançam no primeiro trimestre do
próximo ano.