Sociedade

Visita a centros sociais expõe a importância da cooperação entre instituições da cidade

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Há mais de 50 anos que a Obra
Diocesana de Promoção Social desenvolve um serviço continuado de apoio
humanitário, uma ação que se reflete em 12 centros sociais dispersos pelo
Porto. Ontem à tarde, três deles, inscritos na freguesia de Paranhos, foram
visitados pelo presidente da Câmara e o Bispo do Porto, D. António Francisco
dos Santos.


Só nos centros sociais de São
Tomé, do Carriçal e do Regado, a Obra Diocesana presta apoio a três centenas de
pessoas. Em instalações cuidadas, com diversas valências, servem-se desde
crianças a seniores, promove-se a integração social e cuidam-se dos afetos. São
espaços que "pertencem à Câmara, que faz toda a sua manutenção", esclareceu
durante a visita o presidente da instituição, Américo Ribeiro, elogiando a
atenção dada por Rui Moreira a este projeto social. "Nestes 13 anos em que eu
lidero a Obra, ou provavelmente até nos seus 53 anos de existência, é o
primeiro presidente da Câmara que já visitou toda a instituição. É uma das
poucas pessoas que a conhece por inteiro, que já esteve em todos os seus 24 espaços
espalhados pela cidade", fez questão de sublinhar.


Também D. António Francisco dos
Santos aproveitou a ocasião para destacar "o trabalho extraordinário" que a
autarquia vem realizando "ao proporcionar estes espaços e apoiar esta Obra".
Para o bispo do Porto, esta visita foi, por isso, "uma oportunidade para mostrar à
nossa cidade que pode confiar no trabalho que, em conjunto, procuramos realizar".


Creche, pré-escolar e ATL são as
valências integradas nos três centros sociais que servem os mais novos. Para a
terceira idade, existem os centros de dia e de convívio. A estas estruturas,
associa-se o apoio domiciliário, um auxílio "fantástico para muitas famílias e
pessoas que estão isoladas nas suas habitações", esclareceu o presidente da
instituição.


Como reiterou D. António, estas respostas
sociais revelam que, "juntando a responsabilidade da autarquia com a
colaboração de instituições privadas e a Igreja, podemos dar respostas aos
grandes desafios da sociedade atual, fazendo do Porto uma cidade de gente feliz".



Com esta visita, Rui Moreira quis reconhecer o papel
de uma "instituição fundamental" na cidade e homenagear todos os que, através
dela, "desempenham um papel determinante" na vida de muitos cidadãos, sobretudo
os mais desfavorecidos.