Torre dos Clérigos assinalou hoje 5 milhões de visitantes com cerimónia pública
Notícia
A Irmandade dos Clérigos celebrou esta tarde o marco de 5 milhões de visitantes e convidou o Presidente da República para simbolicamente ser o ilustre visitante, numa cerimónia pública que terminou com uma visita de Marcelo Rebelo de Sousa ao monumento, acompanhado pelo presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira, pelo bispo do Porto, D. Manuel Linda, e pelo presidente da Irmandade dos Clérigos, padre Manuel Fernando.
A receção ao visitante 5 milhões foi protocolar, mas ainda que condicionada ao que as atuais circunstâncias permitem, efusiva q.b. Marcelo Rebelo de Sousa pisou o interior da Torre dos Clérigos e logo descerrou a placa de homenagem, já ali disposta para o ato que inscreve na história do monumento mais visitado da cidade do Porto a visita especial de um Presidente da República.
"Ele próprio teve quase este desígnio de, com a sua ação, ser uma espécie de mobilizador para que os portugueses visitem o património e façam turismo cá dentro", afirmou o presidente da Irmandade dos Clérigos, citado pela Agência Ecclesia, justificando o convite ao Chefe de Estado Português.
De acordo com o mesmo responsável, que foi o anfitrião de Marcelo Rebelo de Sousa e de Rui Moreira na visita ao Museu - espaço que possui um acervo constituído por bens culturais de enorme valor artístico, do século XIII ao século XXI, espraiado entre coleções de escultura, pintura, mobiliário e ourivesaria - a Torre dos Clérigos "é um espaço com notabilidade e uma referência na cidade do Porto" para qualquer turista.
"Naturalmente que esta ordem de grandeza salta à vista e, evidentemente, não podemos deixar de fazer esta referência porque são números que têm um impacto muito grande. Cinco milhões é a fasquia mais ou menos mítica de metade da população do nosso país", referiu o padre Manuel Fernando à mesma fonte.
O número de visitantes à Torre dos Clérigos começou a ser contabilizado a 12 dezembro de 2014, após um ano de obras de restauro e remodelações. São, na verdade, por isso muitos mais os milhões de pessoas que efetivamente já recebeu. No entanto, considerando que anteriormente essa contagem não existiu de forma sistemática, formalizou-se a nova enumeração partir de uma data muito significativa para a Irmandade.