Cultura

"Terceira Idade" no Campo Alegre

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A
performance "Terceira Idade" de José Maria Vieira Mendes e com encenação de
Pedro Zegre Penin estreou sexta e repetiu sábado, no Auditório do Campo Alegre.


 


Neste
espetáculo de Balleteatro, os atores, antes de começarem, já se reformaram.
Gente com passado, que apresenta rugas onde não as vemos. O horizonte mais
próximo é a morte, mas a melancolia é comédia e o desespero é gargalhada. Nesta
peça de teatro, a trama serve de pretexto para adensar o "Quem sou eu?" ou
ainda "O que é isto de uma terceira idade?". Ou também "Será que digo que sou
velho porque sou velho ou sou velho porque digo que sou velho?".


 


"Terceira
Idade" é tempo e velhice, sabedoria e esquecimento, artroses e pilates. Mas também
é hoje e foi ontem. É uma construção por fazer com palavras conhecidas. Uma inevitabilidade
a preencher. Uma reinvenção dentro da invenção. Uma comunicação aos tropeções. É,
finalmente, a possibilidade de dizer, com os corpos de agora e cabelo de
futuro: "Terceira Idade" é hoje e aqui.


 


A
peça, da autoria de José Maria Vieira Mendes, com encenação de Pedro Zegre
Penim, esteve em palco, sexta-feira, dia 5 de fevereiro, e sábado, dia 6, pelas
21,30 horas, no Auditório do Teatro do Campo Alegre.