Sociedade

Teatro Sá da Bandeira já não pode ser descaracterizado depois de proposta feita pela Câmara do Porto

  • Notícia

    Notícia

#fib_teatro_sa_da_bandeira_01.jpg

Com a publicação do Anúncio n.º 64/2018, a Direção Geral do Património Cultural abriu formalmente o procedimento de classificação do imóvel, o que coloca o Teatro Sá da Bandeira "em vias de classificação". Este acto ainda não confere uma proteção definitiva ao imóvel que a Câmara do Porto tenta adquirir através do direito de preferência, mas permite-lhe, desde já, ficar protegido de uma demolição.

O processo de classificação do Teatro Sá da Bandeira foi despoletado pela Câmara do Porto, depois de em meados de 2017 os seus proprietários terem comunicado a venda do edifício a um promotor que se suspeitava querer transformar o edifício.

Não estando protegido, a Câmara desenvolveu duas ações paralelas. Por um lado, declarou o interesse em exercer o direito de preferência, suspendendo a transação em curso por outro, pediu à DGPC que iniciasse um processo de classificação. A DGPC, através da sua diretora-geral, Paula Silva, aceitou o repto municipal, que agora resulta na publicação do anúncio.

O processo de aquisição tem sofrido atrasos sucessivos, dado o número elevado de proprietários e questões levantadas, acerca dos mesmos, pelo Tribunal de Contas. Rui Moreira assumiu sempre que o que pretendia ao adquirir o edifício era evitar que o teatro mais antigo da cidade fosse demolido e fosse transformado, por exemplo, numa unidade hoteleira.