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Startup do Porto vence Prémio Nacional Indústrias Criativas e representa o país em competição mundial

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Iguaneye, uma startup incubada no UPTEC - Parque
Tecnológico da Universidade do Porto, venceu ontem a 9.ª edição do Prémio
Nacional Indústrias Criativas. Ao receber esta distinção, o projeto torna-se o
representante oficial de Portugal na Creative Business Cup, uma competição mundial
que todos os anos decorre, em novembro, em Copenhaga.


A startup de Olivier Taco, um cidadão de origem francesa que
optou por se instalar no Porto, concorria com outros nove finalistas. O júri
reconheceu a validade do seu conceito de calçado "inspirado nos índios da Amazónia. O design original, o
material flexível e a sensação de se andar descalço" são qualidades que se
encontram nos "iguaneyes", pode ler-se no website deste Prémio.

Em segundo ficou o Sound Particles, desenvolvido em Leiria, e
em terceiro o Wonder Cover, de Braga.


O anúncio dos prémios foi feito ontem ao final da tarde
durante o CLAB - Laboratório Criativo, no Ténis de Serralves. Num encontro que
reuniu artistas, criadores e empreendedores, falou-se de "Utopia e Pragmatismo"
com o brasileiro Muti Randolph e debateu-se os "Ecossistemas Criativos". Nesta
reflexão participaram outros dois projetos sediados no Porto, a Noocity e o
FAHR 021.3.


Um dos concursos mais antigos de empreendedorismo do país,
reservado exclusivamente ao desenvolvimento da economia criativa no país, o
Prémio Nacional das Indústrias Criativas é reeditado anualmente. Promovido pela
Unicer com a Fundação de Serralves, existe para reconhecer novos projetos
sediados em Portugal marcados pela inovação, a criatividade o potencial de negócio.