Mobilidade

Segurança rodoviária foi melhorada junto às escolas Fontes Pereira de Melo e Clara de Resende

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Desde segunda-feira, quem passar junto às escolas EB 2,3 e Secundária Clara de Resende e EB e Secundária Fontes Pereira de Melo, junto ao Estádio do Bessa, encontrará um novo sistema de marcação e sinalização rodoviária junto às entradas e saídas de alunos e que se destaca pelos "pontos" azuis no chão.

O objetivo é produzir o abrandamento do movimento de viaturas e pessoas, com reflexos na segurança e mobilidade, num local com grandes constrangimentos no trânsito causados pelo hábito de paragem em segunda fila.

No primeiro dia de aulas, alunos, pais e toda a comunidade escolar foi recebida com uma ação de sensibilização para explicar as respetivas alterações, que contou com a participação da Polícia Municipal, PSP - através do programa Escola Segura - e elementos da Câmara do Porto.

O mesmo sistema já havia sido implementado, com resultados muito positivos, na Rua de Carlos Malheiro Dias, junto ao Externato Escravas do Sagrado Coração de Jesus, cumprindo as prioridades municipais de segurança, acessibilidade e mobilidade estratégicas na cidade.

"Iniciámos este projeto na Rua Carlos Malheiro Dias junto a um colégio onde já havia problemas detetados de há longa data, o projeto produziu resultados muito positivos, quer para a fluidez do tráfego, quer para a segurança e acessibilidade dos alunos", explicou ao Porto. Cristina Pimentel, responsável pelos pelouros de Transportes, Fiscalização e Proteção Civil da Câmara do Porto.

Criação de zonas específicas "kiss & ride"

Com o objetivo de garantir a segurança comum, sobretudo nas horas de chegada e saída dos alunos, foram criadas zonas de partilha (circulação de peões e automóveis) junto à entrada das escolas, nas ruas Dr. Marques de Carvalho e António Pinto Machado.

Nestas zonas a circulação automóvel ficou limitada aos 20 km/hora e a paragem permitida por 10 minutos.

"Era uma zona muito complicada que obrigou a uma intervenção prévia nos arruamentos para onde as escolas estão viradas", disse Cristina Pimentel, referindo que, embora implementada na segunda-feira passada, a medida já tem feedback positivo. 

"A medida começou a produzir o seu efeito na segunda-feira, primeiro dia de aulas, mas o feedback que já tivemos é que tem sido muito positiva e está a ser utilizada com grandes vantagens". Desse modo, a Câmara do Porto pretende "continuar a implementar estas medidas de salvaguarda e de proteção às crianças", sempre que reúnam as condições necessárias para isso, nomeadamente no que se refere, por exemplo, às dimensões das vias de circulação.

Este tipo de projetos tem constante monotorização da autarquia, que mantém a ligação com as escolas de modo a aferir no terreno a sua eficácia.