Miguel Nogueira
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Regionalização e eleições foram à sessão em que o PR distinguiu a Associação Comercial do Porto
31-05-2019
O Presidente da República condecorou a Associação Comercial do Porto (ACP) como Membro Honorário da Ordem do Infante D. Henrique, num jantar de honra que levou numerosas individualidades ao Palácio da Bolsa, na noite desta quinta-feira.
O jantar, que se seguiu à 2.ª Assembleia Geral Ordinária da instituição, foi ocasião para o presidente da ACP, Nuno Botelho, introduzir na ementa o tema da regionalização e defender que "a campanha para as eleições legislativas de outubro não pode voltar, neste particular, a ser uma campanha de slogans".
Nuno Botelho disse estar confiante de que o Chefe de Estado, "defensor intransigente do combate às assimetrias regionais", continuará a colocar o dedo na ferida e a exigir soluções. É que - sublinhou o líder associativo - "não se trata de uma questão de Lisboa versus Porto; não se trata de saber em que cidade são decididos e geridos os fundos. Trata-se de um problema nacional, que passa pela necessidade imperativa de transferir os centros de decisão para junto da economia real. Para o Algarve, para o Alentejo, para o Centro. Mas também, e claramente, para o Norte".
Por seu lado, Marcelo Rebelo de Sousa lembrou ser aquela questão do foro dos partidos e do poder executivo, mas recordou as recentes eleições europeias para apontar a importância da unidade, por um lado, e da ação da sociedade civil, por outro. Elogiando assim a ACP e o seu presidente, referiu que Nuno Botelho foi antecedido no cargo pelo atual presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira, evidenciando o papel histórico da associação e do Porto, "do seu espírito empreendededor, do seu culto da liberdade e da independência, da vitalidade da sua sociedade civil".
Declarando compreender "como é importante a voz desta casa, como é importante a voz do Porto, como é importante a voz do Norte", o Presidente concordou, por isso, que "temos de apoiar o investimento e a iniciativa da sociedade civil, combater a pobreza e corrigir as desigualdades pessoais, funcionais e territoriais que, infelizmente, permanecem ou se agravaram, e de estar mais próximo das pessoas". E, voltando ao legado histórico da ACP, Marcelo Rebelo de Sousa concluiu: "A história que tem por fazer é porém a mais importante. É a história do futuro, que começou há 185 anos, e é por causa dessa história que aqui vem e aqui está - grato e esperançoso - o Presidente da República, como sempre a pensar naquilo que de melhor há em Portugal".