Programa Shuttle apoia seis novos projetos de internacionalização

O programa de apoio à internacionalização artística Shuttle vai impulsionar seis novos projetos, na sequência da aprovação do Executivo Municipal, em reunião ocorrida nesta segunda-feira.

Os projetos apoiados apresentaram candidatura durante a primeira fase do concurso, que terminou no passado dia 24 de janeiro. O júri, composto por Miguel Leal, Fátima São Simão e Pedro Junqueira Maia, selecionou seis dos projetos candidatos, e que se inscrevem em três das quatro áreas abrangidas pelo programa: nas Artes visuais e Curadoria, "Conjunto Sensível" de Tales Frey, "Ecologicity Sessions" de Hugo de Almeida Pinho e Sara Branco, a exposição de ilustração "Partir - uma exposição de ilustração" de Júlio Dolbeth e Mariana Miserável, e a residência artística de Sofia Beça em Jingdezhen, na China; para Performance e Composição Musical, o grupo de improvisação "Sereias"; e em Tradução e Criação Literária e Ensaística, "Arte e Infinitude" de Bernardo Pinto de Almeida.

Devido às medidas preventivas implementadas nos diversos países para contenção do Covid-19, a execução de alguns dos projetos sofrerá alterações de calendário, sendo desenvolvidos e apresentados em datas posteriores às inicialmente previstas na candidatura.

Agora na sua terceira edição, e com um orçamento total superior ao dos anos anteriores - 50 mil euros -, o concurso continua aberto em permanência até novembro de 2020 para apoiar a internacionalização de projetos criados e desenvolvidos por artistas e agentes culturais sediados na cidade do Porto e que se realizem até 31 de março de 2021.

As candidaturas devem ser submetidas através do endereço de correio eletrónico plaka@cm-porto.pt e o regulamento e respetivos requisitos para a candidatura estão disponíveis na página do programa. De dois em dois meses, na última semana de cada mês ímpar, o júri irá analisar todas as candidaturas submetidas durante esse período e deliberará a atribuição de apoios.

O Shuttle apoiou um total de 12 projetos em 2019 e 10 em 2018 e integra a plataforma Pláka, que reúne um grupo de projetos que consubstanciam a política municipal de apoio à prática artística contemporânea no Porto.