Sociedade

Porto Street Stage foi também enorme sucesso para a proteção civil

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Balanço da intervenção da proteção civil na Porto Street
Stage revela apenas quatro intervenções de emergência, todas sem gravidade e
resultantes de doença súbita e de uma queda.


 


A Porto Street Stage, que este ano teve lugar na Baixa do
Porto, no âmbito do Vodafone Rally de Portugal, foi um enorme sucesso a todos os
níveis. A prova, que integrou o Campeonato do Mundo de Ralis foi vista por
milhões de telespectadores em várias partes do planeta e transmitida em direto
pela RTP 1, durante uma hora. No final, os melhores pilotos da atualidade deram
nota máxima ao traçado e à ideia, bem como à organização, que montou em plena
cidade um traçado irrepreensível.


A segurança foi a primeira prioridade da organização, com
todas as forças de proteção civil e policiais (Bombeiros Municipais, PSP, Polícia Municipal, INEM, etc) envolvidas numa operação que foi acompanhada a partir do Centro
de Gestão Integrado
, localizado no edifício dos Paços do Concelho e que envolveu ainda os técnicos do pelouro da mobilidade e do pelouro da inovação e ambiente.


O percurso e todo o dispositivo de segurança foram definidos
em conjunto pelos técnicos municipais de vários setores, além de toda a experiente estrutura da Porto
Lazer, e pela equipa do Automóvel Clube de Portugal (ACP), em coordenação com
os responsáveis pela Federação Internacional do Automóvel (FIA).


Na verdade, é no traçado e na forma como tudo é montado que
reside o primeiro factor de segurança, com a definição dos locais onde pode
permanecer público, tipo de proteção necessária e com a definição das chamadas "no
go areas", onde o público não pode permanecer. A montagem das bancadas obedece
igualmente a rigorosos critérios de segurança.


A estes factores somam-se ainda os cuidados com a velocidade
atingida pelos carros, com a definição de chicanes, estreitamentos de via e curvas que obriguem à
diminuição da velocidade de ponta em alguns locais. O resultado de toda esta
experiência somada e da aplicação de critérios tão rigorosos foi a inexistência
de acidentes durante a prova, nos mais de cem carros que fizeram o percurso.


Também fora da pista o sucesso foi total, não apenas os
cerca de 3.600 lugares de bancada foram ocupados (foram vendidos bilhetes VIP a
75 euros e bilhetes de bancada público a 25 euros), como, fora das bancadas,
cerca de 70 mil pessoas assistiram, sem pagar, à competição, nas ruas do Porto, em
zonas livres definidas pela organização.


O resultado de todo o cuidado colocado na montagem e organização foi a quase inexistência de ocorrências. Os serviços de
proteção civil registaram apenas quatro intervenções de emergência e todas sem gravidade. Três
delas resultaram de doença súbita (entre os quais se contam um diabético e um alcoolizado) e
apenas uma resultante de uma queda, que provocou ferimentos ligeiros. Além de
assistidos no local, esses quatro espetadores foram transportados ao Hospital de Santo
António com rapidez e segurança, através dos corredores criados para o efeito.


Os Bombeiros Municipais tiveram ainda outras intervenções
preventivas e de rotina, como o transporte de munícipes com mobilidade reduzida
ou em recuperação a locais onde o acesso estava limitado.

O balanço de toda a operação foi, por isso, considerado
excelente pelo vereador da proteção civil, Manuel Sampaio Pimentel: "A Porto
Street Stage foi uma operação extraordinária, que demonstrou o profissionalismo
e apuro com que hoje se trabalha na área da segurança e proteção civil no
município. A preparação da prova foi feita com elevado grau de responsabilidade
e os resultados refletem a qualidade com que o trabalho foi feito".

O autarca elogia também o público que "está de parabéns, não
apenas por ter acorrido em elevado número mas também porque soube entender e
respeitar os constrangimentos que estavam definidos e colaborar com as
autoridades".