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Porto recebe exposição comemorativa dos 130 anos da National Geographic

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O Porto recebe a partir de hoje a exposição "Um século e tanto: 130 anos da National Geographic", mostra inédita em Portugal que celebrar mais de um século de história de uma das mais icónicas organizações do mundo.

A exposição, no Museu de História Natural e da Ciência da Universidade do Porto (MHNC-UP), inclui um extenso leque de fotografias, mapas, vídeos e outros objetos da história da National Geographic Society (NGS), bem como da exploração portuguesa, que dão a conhecer a importância da investigação e exploração nas diversas áreas da ciência e tecnologia.

Organizada em nove secções, ao longo das quais os visitantes podem conhecer melhor os primeiros anos da NGS, o seu presente e futuro e a sua missão, a exposição dá a descobrir a extraordinária história da instituição também através do que é a sua imagem de marca - a imagem. Neste caso, trata-se de uma seleção de imagens e também de objetos do seu museu em Washington D.C., a que se juntam 200 capas das edições internacional e nacional da revista, ilustrando momentos emblemáticos dos séculos XIX, XX e XXI.

"Um século e tanto: 130 anos da National Geographic" debruça-se também sobre o passado e o presente da exploração e investigação nacionais, mostrando fotografias, ilustrações, mapas e objetos das coleções do MHNC-UP e de entidades parceiras, como a Sociedade de Geografia de Lisboa, o Museu de Marinha e o Museu Nacional de História Natural e da Ciência - Universidade de Lisboa, que expressam como a nossa curiosidade nos tem levado a embarcar em grandes aventuras.

Em destaque, estão o "Padrão de Santo Agostinho", colocado por Diogo Cão em 1483 no Cabo de Santo Agostinho (atualmente Cabo de Santa Maria), a sul de Benguela (Angola), aguarelas e ilustrações representativas da desafiante expedição científica de Alexandre Rodrigues Ferreira ao sertão brasileiro, realizada entre 1785 e 1794, instrumentos utilizados durante a expedição científica conduzida por Hermenegildo Brito Capelo e Roberto Ivens ao interior de África em 1877, cadernos de campo, imagens, relatórios e espécimes de herbário relativos à expedição científica à Serra da Estrela, realizada em 1881, e ainda exemplares de mamíferos, répteis e aves recolhidos por Francisco Newton durante a sua expedição zoológica a Angola entre 1903 e 1905.

A exploração portuguesa que se realiza nos dias de hoje estará também representada, nomeadamente através das histórias protagonizadas por três bolseiros National Geographic portugueses que estão a desenvolver projetos-chave em áreas tão diversas como a arqueologia, ecologia e conservação da natureza.

A exposição fica patente até 19 de julho de 2020 no Museu de História Natural e da Ciência da Universidade do Porto (edifício da Reitoria), de terça-feira a domingo, entre as 10 e as 18 horas.

Bilhetes:

adulto - €9

reduzido (crianças com mais de 5 anos, estudantes, seniores com mais de 65 anos) - €4

familiar - €23