Sociedade

Porto quer atrair investimento de alto valor acrescentado

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A Câmara
Municipal do Porto assinou protocolos com diversos agentes económicos e
institucionais relevantes no apoio à dinamização económica e ao investimento.


Os protocolos
foram assinados pelo InvestPorto com o AICEP, Health Cluster Portugal e
diversas Câmaras de Comércio e Indústria (Câmara de Comércio Italiana em
Portugal, Câmara de Comércio e Indústria Luso-Colombiana, Câmara de Comércio e
Indústria Luso-Mexicana, Câmara de Comércio e Indústria Portugal-Angola, Câmara
de Comércio e Indústria Luso-Chinesa e Câmara de Comércio Portugal-Moçambique).


Antes
decorreu uma conferência subordinada ao tema "Porto: Localização de
Investimento de Alto Valor Acrescentado". Foram conferencistas Miguel
Frasquilho (AICEP), Luís Portela (Health Cluster Portugal), Francisco Almada
Lobo (Critical Manufacturing), com moderação de Gonçalo Lobo Xavier (CESE e
AIMMAP).


Para o
presidente da Câmara, que marcou também presença na cerimónia, "a vantagem
competitiva do Porto face a outras localizações alternativas de investimento
passa, não pelo esmagamento de custos nem pelo baixo valor acrescentado, mas
por um conceito que os anglo-saxónicos definem como "value for money", em que
se cruzam recursos e competências que alavancam operações de alto valor
acrescentado com custos assumidamente competitivos face a outras localizações
alternativas, designadamente europeias".


"Temos uma
estratégia, temos um posicionamento. E uma visão partilhada com os atores do
futuro que queremos, neste mundo global pautado por aguerridos torneios locacionais
entre destinos de investimento. Queremos atrair investimento de alto valor
acrescentado, mas não temos esta pretensão por acaso, ou por ingenuidade",
acrescentou.


Rui Moreira
recordou, a propósito, que o Porto tem mais de 60 mil estudantes do Ensino Superior,
forma cerca de 13.500 licenciados e 500 doutorados em instituições de
excelência que ombreiam com as melhores práticas internacionais. Existem, de
acordo com os últimos dados, 628 unidades de I&D no Grande Porto,
representando mais de nove mil recursos humanos em I&D. "Não podemos
desperdiçar este potencial", frisou o presidente da Câmara.