Cultura

Porto Pride foi maratona de festa com os olhos no maior evento europeu de LGBTI

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Demonstrar a capacidade organizativa e reforçar assim a candidatura de Portugal à receção do EuroPride em 2022 foi uma das prioridades do Porto Pride, festa que levou à Praça de D. João I uma maratona superior a 12 horas de música, workshops, debates e muitas outras atividades, no fim de semana.

O evento, a que não faltaram comes e bebes e entrou pela noite dentro, foi "um momento de celebração da Cidade do Porto, dos seus artistas, activistas e dos empreendedores da área LGBTI" (lésbicas, gays, bissexuais, transexuais e pessoas intersexo), de acordo com a organização, a cargo da Variações - Associação de Comércio e Turismo LGBTI de Portugal. Contou com o apoio da Câmara do Porto, apostada em consolidar uma cidade cada vez mais inclusiva.

Acontecendo a uma semana de ser conhecido o resultado da votação que decide o local onde vai decorrer o EuroPride 2022, a realização deste evento portuense constituiu assim um "ensaio" para a eventual vitória conjunta de Porto e Lisboa para receber e organizar dentro de três anos o maior evento LGTBI da Europa.

De acesso gratuito, a festa Porto Pride teve como embaixadores a ilustradora Clara Não, a "drag queen" Camel Toe e o cantor Carlos Costa que, como é habitual, se apresentou com um espampanante vestido cor-de-rosa-choque.O programa incluiu também artistas como os DJ Vítor Cardoso e Luís Marques, a dupla luso-brasileira Sindykatz, Shuggah Lickurs, Tiago Braga e Black Flamingo.