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Porto formou os primeiros juízes sociais para proteger melhor crianças e jovens

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A Câmara do Porto reafirmou o seu compromisso com a coesão social e a defesa de crianças e jovens em situação fragilizada, na cerimónia de entrega de diplomas do I Curso de Formação em Juiz Social.

A sessão - realizada nos Paços do Concelho, na passada sexta-feira - incluiu simbolicamente uma conferência do Juiz Conselheiro Armando Leandro, ex-presidente da Comissão Nacional de Proteção de Crianças e Jovens em Risco, que constitui "uma referência, um monumento vivo de defesa do sistema de promoção e proteção das crianças e dos jovens", como elogiou o vereador com responsabilidades na área da Coesão Social, Fernando Paulo.

Conferindo diploma a 51 juízes, o curso foi promovido pela autarquia em parceria com a Universidade Fernando Pessoa e visou dar formação específica aos magistrados, tendo por objetivo "um perfil capaz de dar resposta a uma boa administração da Justiça no âmbito da promoção dos direitos e proteção das crianças e dos jovens", disse o vereador.

Destacando as atribuições do Município nesta matéria, Fernando Paulo referiu que a presença do Juiz-Conselheiro Armando Leandro constituiu uma chamada de atenção para as responsabilidades individuais e coletivas na proteção de crianças e jovens e declarou estar o Porto empenhado em "conseguir mais e melhor coesão social".

Para o vereador, "o sucesso do percurso de vida de cada cidadão não pode depender fatalmente do contexto mais ou menos difícil em que cada um nasce ou cresce. O sucesso de cada pessoa deve, sim, depender das suas escolhas feitas entre o maior número de possibilidades que a sociedade lhe oferece". Daí que - vincou - "a nossa aposta na Ação Social tente, precisamente, criar uma cidade mais coesa socialmente e com maiores e melhores oportunidades para todos", pois "queremos um Porto em que todos tenham lugar".

Fernando Paulo sublinhou ainda a importância da atuação em rede das instituições municipais, outras entidades e voluntários, referindo que a Câmara do Porto tem vindo a executar um conjunto de políticas e medidas que concorrem para "melhorar a qualidade de vida das pessoas, promovendo uma verdadeira inclusão social dos cidadãos" e estimulando-os a "participar nas soluções para os seus próprios problemas".

Nesse quadro, considerou que a conclusão do I Curso de Juízes Sociais constituiu também um marco de celebração e de compromisso por ter permitido "qualificar e formar cidadãos que certamente vão ser ainda mais intervenientes e militantes ativos na promoção e proteção das crianças e dos jovens".