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Porto estimula a utilização de duas rodas como solução de mobilidade e fator de melhoria ambiental

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Promover a fluidez do trânsito urbano e, simultaneamente, reduzir a poluição atmosférica na cidade são duas das prioridades que levam o Município do Porto a apoiar e estimular a utilização de veículos de duas rodas.

Exemplos disso são as medidas inovadoras que vêm sendo aplicadas com reflexos na mobilidade, no ambiente e na segurança, como é o caso da utilização das faixas BUS pelos motociclos e ciclomotores. Inédita em Portugal, esta solução, que estimula a transferência do automóvel para o motociclo, foi implementada em 2014 e revelou-se desde logo um sucesso que, aliás, mereceu elogios à autarquia.

No mesmo sentido, o Porto tem vindo a alargar as áreas destinadas a estacionamento dos veículos de duas rodas, incluindo o incentivo através da prática de tarifas a custo zero para os seus condutores.

Os efeitos positivos das medidas são visíveis, por exemplo, no aumento do número de condutores de motociclos, o que sustenta ações de formação para condução de veículos de 125cc, que a Câmara do Porto apoiou já no ano passado e voltou a promover no passado fim de semana no Queimódromo do Parque da Cidade.

Essas ações, levadas a cabo em articulação com a Prevenção Rodoviária Portuguesa, inserem-se na estratégia ativa de diminuição da sinistralidade.

De resto, é o mesmo objetivo que levou também a autarquia a tomar outra iniciativa inédita em Portugal e relativa à circulação de trotinetas na cidade. Sendo um fenómeno recente mas em crescimento, está a introduzir uma nova realidade na circulação de peões e veículos na cidade, pelo que também aqui a cidade do Porto estará em vias de tornar-se pioneira na regulamentação dos serviços de partilha de modos de transporte suave (trotinetas e bicicletas). A iniciativa foi já aprovada em reunião de Câmara, devendo ainda ser submetida a apreciação na Assembleia Municipal.