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Porto é exemplo de boas práticas de cooperação entre cidades europeias

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A cooperação entre cidades que enfrentam o mesmo tipo de desafios está hoje em destaque na Biblioteca Municipal Almeida Garrett, palco do Dia informativo URBACT 2017. Como o nome indica, a iniciativa é dedicada à divulgação de boas práticas realizadas no âmbito do  URBACT, o programa europeu de aprendizagem e troca de experiências para promoção do desenvolvimento urbano sustentável.

Na abertura dos trabalhos, o vereador Ricardo Valente realçou a importância deste programa - "que privilegia a constituição de redes de cidades para o desenvolvimento de soluções comuns em torno de desafios urbanos contemporâneos" - e o modo como ele tem sido bem implementado por Portugal e sobretudo pela Região Norte e o Porto.

Graças à dinâmica do Ponto URBACT Nacional, afirmou, o país mantém "uma forte representação" no programa, "estando no topo, com outros seis Estados-membros, na realização de parcerias". No contexto nacional o Norte "tem assumido uma participação relevante", sendo de salientar "a reconhecida proatividade do Porto", com participações no URBACT "finalizadas e bem-sucedidas" em projetos como CSI Europe, ENTER.HUB, JESSICA 4 Cities e PARTNERS 4 Action.

Ricardo Valente recordou ainda a participação da cidade nas redes "CSCD: smart city technologies" e "URBAN3S", na qual se destaca o Projeto IN Focus - "Smart Specialization at Local Level".

 

O IN Focus, explicou, envolve uma rede de cidades europeias (Bilbao, Frankfurt, Turim, Ostrava, Bordéus, Grenoble, Plasencia, Bielsko Biala) orientadas para o aumento da competitividade e para a criação de emprego com base em estratégias de especialização próprias, focadas em prioridades setoriais e na captação de novas oportunidades emergentes em setores empresariais prioritários.

 

Ou seja, "através de uma abordagem consistente e abrangente, em conjunto com as outras cidades europeias, o Porto irá desenvolver um plano de ação para a especialização inteligente, tendo por base o desenvolvimento de temas e tendências chave, tais como a segmentação com base em clusters, o empreendedorismo e a gestão de talento, o marketing e branding territorial e os novos espaços de trabalho em contexto urbano", destacou ainda Ricardo Valente.

 

Concluindo, a experiência da cidade no URBAC "tem sido claramente positiva", sobretudo devido ao envolvimento em redes transnacionais que "têm facilitado o acesso a projetos europeus com grande impacto no desenvolvimento urbano".

 

A par da partilha de boas práticas (que podem ser encontradas aqui), a jornada de hoje destina-se também à divulgação do concurso aberto para Redes de Transferências URBACT que, como o nome explicita, promoverá a "adaptação e reutilização de práticas já testadas".