Política

Porto é "a cidade mais bem colocada" para acolher a EMA em Portugal

  • Notícia

    Notícia

#mno_RE_comissao_EMA_Porto_04.jpg

O Porto "cumpre todos os requisitos" para receber a Agência
Europeia do Medicamento (EMA), designadamente um que "é prioritário" para a
União Europeia: "a descentralização". Nas primeiras declarações de Eurico
Castro Alves após a sua nomeação formal como um dos representantes do Município
na Comissão Nacional de Candidatura à EMA, hoje aprovada em reunião extraordinária do Executivo, o ex-administrador da Agência disse ainda que a
cidade já identificou vários edifícios que poderão receber a estrutura - existem,
aliás, "inúmeras" alternativas.


Afirmando-se convicto de que o Porto é "a cidade portuguesa
mais bem colocada", Eurico Castro Alves frisou que, agora, "há muito trabalho
para fazer, e não só pelo Porto". Afinal, "esta é uma candidatura de uma região
e de um país, portanto toda a gente tem de pôr mãos à obra".


Além de Eurico Castro Alves, foi também nomeado como representante
do Município na Comissão Nacional o vereador Ricardo Valente. Serão os dois
responsáveis, agora, a falar sobre o assunto, quis deixar claro o presidente da
Câmara do Porto. Sem avançar, por isso, muito mais sobre esta temática, Rui
Moreira destacou apenas que os argumentos que o Porto tem para receber a EMA "são
muito fortes".


"Quando escrevi a carta ao senhor Primeiro-Ministro, no
início de maio, e não conhecendo os termos da resolução do Conselho de
Ministros, já nessa altura aventava que valia a pena considerar os argumentos
que o Porto tem", lembrou o autarca.


De resto, Rui Moreira mostrou-se satisfeito por, no que toca
a esta matéria, o Executivo que lidera ter conseguido votar "por unanimidade,
mais uma vez, uma proposta" que gera consenso local sobre a candidatura à EMA.


Ricardo Valente, por seu turno, destacou que o Porto "não
tem que reivindicar, mas sim mostrar à Comissão Nacional de Candidatura que tem
melhores condições que a cidade de Lisboa para apresentar uma candidatura
vencedora". Aliás, "nunca foi o nosso papel reivindicar, mas sim pormo-nos numa
situação de igualdade. Essa situação foi atendida e bem pelo Governo, pelo que fazemos
agora parte de uma Comissão Nacional".


Os
dois representantes agora nomeados deverão envolver ativamente no processo
todas as instituições relevantes da cidade, regionais e transregionais,
designadamente as que constavam da proposta aprovada na última reunião de
Câmara.