Sociedade

Porto contribui com 20 mil árvores nativas para o "Futuro" da Área Metropolitana

  • Notícia

    Notícia

O Viveiro Municipal do Porto foi hoje palco de mais uma importante ocasião para as
florestas da Área Metropolitana do Porto. Uma parte das 20 mil árvores e
arbustos autóctones do "FUTURO" em desenvolvimento neste viveiro, desde
novembro do ano passado, foi instalada em canteiros. Com esta operação
espera-se que as árvores possam ser usadas para consolidar áreas de floresta
nativa na região, já a partir de outubro de 2015.


"É o contributo
que a Câmara dá ao "Futuro - projeto das 100 mil árvores na Área Metropolitana
do Porto", destacou o vereador da Inovação e Ambiente, Filipe Araújo. Das 30
mil plantas de espécies semeadas há seis meses nas estufas do Viveiro Municipal,
17 mil foram agora transplantadas para os canteiros exteriores. Os exemplares
de amieiros, sobreiros, pilriteiros, azevinhos, medronheiros, carvalhos,
bétulas e freixos serão depois usados para criar florestas urbanas nativas nos
17 municípios da Área Metropolitana do Porto.


"O que
queremos na região é criar e manter bosques de floresta nativa e criar espaços
para um turismo ecológico de qualidade", sublinhou Marta Pinto, coordenadora do
projeto do CRE.Porto - Centro Regional de Excelência em Educação para o
Desenvolvimento Sustentável da Área Metropolitana do Porto.


O projeto,
que visa ainda melhorar a qualidade do ar e a qualidade de vida dos cidadãos,
arrancou em outubro de 2011 e até ao momento foram plantadas 60 mil árvores com
a colaboração de 40 instituições, 200 técnicos, mais de oito mil participações
voluntárias em 28 mil horas de voluntariado oferecidas por cidadãos da região.


A Câmara do
Porto colabora com o projeto "Futuro" através da cedência de área útil e
recursos logísticos e humanos do seu véu viveiro municipal para a produção de
árvores e arbustos nativos que serão plantados em toda a Área Metropolitana do
Porto até 2017. No viveiro de árvores do "Futuro" colaboram também a
Universidade Católica Portuguesa, o Instituto de Conservação da Natureza e das
Florestas, a Lipor e a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do
Norte (CCDR-N).