Sociedade

Polícia Municipal reforçou agentes e ganhou nova capacidade de fiscalização

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São 42 novos elementos para a Polícia Municipal do Porto e foram hoje apresentados à
comunicação social pelo comandante metropolitano da PSP, pelo comandante da
Polícia Municipal e pelo Presidente da Câmara. Mais 100 veem a caminho até ao final de 2017. Vão, sobretudo, ter funções de fiscalização de trânsito, polícia ambiental e fiscalização do código regulamentar.


Dos novos elementos, todos agentes da PSP agora destacados
na Polícia Municipal, Rui Moreira disse esperar que possam contribuir para que
haja uma maior perceção de segurança na cidade, mas também que contribuam para
eliminar muitas das situações de trânsito e abuso de estacionamento que têm
tornado a vida dos portuenses mais complicada e, sobretudo, perigosa.


Para Rui Moreira, o estacionamento em cima de passeios ou em
passadeiras tem que ser combatido, lembrando que o trabalho que a autarquia tem
vindo a fazer no rebaixamento dos passeios junto a passadeiras é fundamental
para a mobilidade de cidadãos com deficiência, mas que é aproveitado para muitos
automobilistas para estacionarem indevidamente as viaturas nos passeios.


O autarca assinalou ainda, em declarações aos
jornalistas, que não é admissível que os cidadãos se queixem que não há polícia
quando lhes partem um vidro do carro, mas que, simultaneamente, se queixem que
a polícia os multa quando estacionam de forma selvática. "Este é também um
problema de civismo", adiantou, acrescentando que "tomara ao presidente da
Câmara que não fosse necessário passar multas, mas, para isso, seria necessário
que cada automobilista assumisse os seus deveres de cidadania".


Leitão da Silva, comandante da Polícia Municipal, sublinhou a
articulação da corporação municipal com a Polícia de Segurança Pública, e
reforçou a ideia de que "algo está profundamente errado na formação cívica de
algumas pessoas, quando uma das principais ocupações dos reboques da polícia é
retirar carros de lugares de deficientes". Lembrou ainda: "só há multas, porque há infrações".


O aumento da capacidade de fiscalização da Polícia Municipal
era pedido pela Câmara do Porto há vários anos e o processo que agora culminou com o destacamento destes novos elementos começou no anterior governo, tendo prosseguido com o atual. Dos 42 polícias, quatro são chefes e 38 são agentes,estão já em funções desde agosto e a admissão dos restantes 100 será concretizada até final de 2017. Segundo Leitão da Silva, a entrada destes novos agentes já permitiu à Polícia Municipal quase duplicar a sua ação fiscalizadora nas últimas semanas.