Cultura

Os Tarantula sobem ao palco do Rivoli em outubro

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A terceira noite do ciclo Porto Best Of, que pretende reunir em palco grupos musicais portuenses de diferentes gerações e revisitar álbuns emblemáticos, é dedicada ao metal.

No Rivoli, a 19 de outubro, estarão em palco os Tarantula para revisitar o álbum homónimo, "Tarantula", lançado em 1987, no mesmo dia em que Equaleft e Redemptus também sobem a palco.

O Porto Best Of pretende recordar bandas históricas do Porto, convidando-as a tocar ao vivo um álbum fundamental no lançamento da sua carreira e cruzá-lo com o trabalho de bandas recentes do mesmo estilo musical. O Porto Best Of é programado por Miguel Guedes, vocalista da banda Blind Zero.

Tarantula é uma banda de heavy-metal portuguesa criada em Valadares, Vila Nova de Gaia, pelos irmãos Paulo e Luís Barros no ano de 1985 no seguimento da reformulação do grupo Mac Zac, criado em Outubro de 1981. Estreiam-se a 19 de dezembro de 1981 no Pavilhão do Cevadeiro (Vila Franca de Xira) na ''Grande Maratona do Rock Português''. No ano de 1983 gravam a única maqueta e a 15 de dezembro de 1984 encerram este capítulo no primeiro ''Festival de Heavy-Metal Português'', realizado em Santo António dos Cavaleiros, Loures. Em 1985 produzem a primeira fita-demonstração que é apresentada a 10 de Outubro desse ano no Rock Rendez-Vous, Lisboa. No início de Maio de 1986 circula nos existentes canais de divulgação a segunda demo (ainda em suporte magnético) e a 23 de Novembro de 1987 chega finalmente aos escaparates o aguardado longa duração ''Tarantula'', com o selo Transmédia, o primeiro disco do género totalmente gravado e produzido por um colectivo luso e publicado a nível nacional. Entre as diversas atuações de TARANTULA e de Paulo Barros, aqui e além fronteiras, nota para as participações em cartazes repartidos com alguns dos maiores e mais respeitáveis nomes do vasto universo rock; Deep Purple, Motorhead, Testament, Helloween, Manowar, Gamma Ray, Stratovarius, Slash, Joe Satriani, entre outros.

Os Equaleft são umas das bandas de metal que melhor representa o circuito underground português. Com mais de 10 anos de existência, a banda optou por seguir o esquema clássico com a edição de dois singles, uma demo, um EP e um Long Play. Durante este processo criativo, o agrupamento nortenho procurava uma linguagem própria e, ao mesmo tempo, pretendia transparecer as suas influências. Paralelamente, a paixão pelos palcos permitiu criar fortes ligações com bandas do mesmo segmento, promovendo a união e interajuda. Os Equaleft já marcaram a presença nos principais bares, eventos e festivais em Portugal tornando memorável a atitude em palco deste quinteto liderado por Miguel Inglês. Sendo uma das primeiras bandas a usar guitarras de oito cordas em Portugal, os termos que definem a sua sonoridade são: groove, low-tunes e attitude. 

Redemptus é uma banda de sludge/post metal, formada no início de 2014. A banda é composta por Paulo Rui, vocalista da banda punk/grind Besta e ex-Eak, agora no baixo e na voz, por Miguel Santos ex-guitarrista das bandas rock Wild Tiger Affair e Lazy Lizard e também por Marcos Martins, baterista da banda post-rock/ambiental "Juseph". Os Redemptus carregam uma forte influência de bandas como Zozobra, Old Man Gloom, Converge, Cursed, Isis, entre outras. Desde a sua criação, a banda conta já com vários festivais e concertos importantes no meio, com grandes nomes do rock e metal internacional. Encontram-se agora a apresentar o seu novo trabalho, que combina ambiências e atmosferas negras com riffs profundos, aliados a uma vocalização dramática, gritando em plenos pulmões todas as matérias podres da existência humana, de nome "We all die the same".

/ PORTO BEST OF /

«No PORTO BEST OF não há canções nem letras que se considerem mortas. Pelo palco do Teatro Rivoli passará o melhor do passado em revisitação pelo tempo presente e o melhor que o presente traz e que o futuro dirá. Em cada noite Porto Best Of, um artista ou banda emblemática da cidade do Porto tocará - na íntegra - o seu primeiro, mais influente ou seminal álbum, revisto à luz do tempo presente.» ? Miguel Guedes.