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Município faz doação de mais de 2.000 livros à Escola Portuguesa da Beira

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O Município do Porto vai doar cerca de 2.083 manuais escolares, livros infantojuvenis e livros técnicos do seu acervo à Escola Portuguesa da Beira. Recorde-se que a Cidade da Beira, em Moçambique, foi assolada em março do ano passado pelo ciclone Idai e o Porto não ficou indiferente à situação de emergência e calamidade. Além do apoio financeiro de 100 mil euros que disponibilizou à reconstrução do Hospital da Beira, a Câmara apoiou ainda a reedificação da Escola Portuguesa da mesma cidade.

A doação foi aprovada por unanimidade pelo Executivo Municipal, na manhã desta segunda-feira, por proposta do presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira.

À passagem do ciclone Idai, que deixou um rasto de destruição, vítimas, desalojados e uma ainda maior debilidade nas infraestruturas fundamentais da cidade da Beira há praticamente um ano, o Município do Porto "sentiu uma especial obrigação para disponibilizar ajuda" à Cidade da Beira, com quem está geminada, refere a proposta assinada por Rui Moreira.

Essa ajuda foi concretizada, por um lado, através da doação de 100 mil euros à ONG Health for Moz, o que permitiu a reconstrução do bloco operatório do Hospital da Beira. E, por outro, no auxílio à reconstrução da Escola Portuguesa da Beira, a pedido expresso da Secretaria de Estado das Comunidades Portuguesas e em articulação com o Instituto Camões, através da empresa municipal GO Porto.
Tal ajuda financeira destinou-se a auxiliar na reconstrução física da escola que, entre outros equipamentos, viu destruída a pequena biblioteca que possuía. 

Ora, como ao longo dos últimos anos, a Câmara do Porto reuniu um acervo de cerca de 3.743 exemplares entre manuais escolares, livros infantojuvenis e livros técnicos, resultantes de doações várias, nomeadamente através do serviço de troca de manuais escolares em funcionamento no Gabinete do Munícipe.

Considerando que muitos desses manuais escolares e livros infantojuvenis deixaram de estar suficientemente atualizados para serem ainda úteis aos munícipes do Porto, "continuam, contudo, a ter um valor educativo notável e cientificamente correto para o ensino genérico do português e para a promoção da leitura infantojuvenil no estrangeiro, nomeadamente em escolas portuguesas existentes noutros países", assenta a proposta, que mereceu a concordância de todas as forças políticas representadas no Executivo Municipal