Mobilidade

Metro prevê ter os veículos reparados e à velocidade normal até ao fim de janeiro

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Miguel Nogueira

A empresa do Metro do Porto prevê conseguir normalizar até ao fim do mês nos 80 quilómetros/hora a velocidade de circulação dos 30 veículos Tram-train que têm problemas na fixação dos patins eletromagnéticos, equipamento de apoio à travagem de emergência que esteve na origem do

descarrilamento do passado dia 2.

Segundo comunicado citado pela Lusa, caso as previsões se confirmem, poderão então ser "levantadas as limitações de velocidade e as ações inspetivas impostas" desde que a anomalia foi detetada, o que aconteceu já "no início de 2019".

As medidas preventivas implementadas pelo Metro levaram a que, atualmente, aquelas composições circulem a uma velocidade máxima de 60 quilómetros por hora e estejam sujeitas a inspeções antes do início de cada viagem, além de terem os patins "fixados com abraçadeiras de metal".

Quando as composições estiverem todas reparadas, os 30 veículos vão poder retomar "a velocidade máxima da rede, que é de 80 quilómetros por hora", acrescentou fonte do Metro à Lusa.

A mesma fonte confirmou que foi o facto de um desses patins se ter soltado que "esteve na origem" do descarrilamento no início deste mês, mas sublinhou que que os patins não são os travões das composições do metro, nem sequer o seu travão de emergência, mas sim "um apoio à travagem de emergência".

"A segurança dos clientes é um valor absoluto da Metro do Porto, sendo totalmente inegociável. A segurança da operação da rede sempre esteve, está e estará totalmente assegurada pelo elevado padrão de exigência que colocamos e do qual não abdicamos", sublinha a empresa, apontando que "transporta mais de 250 mil pessoas por dia, mais de cinco milhões por mês e de 70 milhões por ano", o que a obriga "a um compromisso de confiança total com os seus clientes".

"Qualquer veículo que não se encontre em totais condições para poder circular, que necessite de ser reparado ou apenas inspecionado, não circula e não é afeto à operação diária", assegura ainda empresa, apontando: "mesmo que leve a condicionamentos e provoque transtornos junto dos clientes, como se tem vindo a verificar linhas Vermelha (B) e Verde (C)".

"A qualidade do serviço aos clientes é o principal objetivo. Mas a segurança, sublinha-se, é um valor absoluto e é inegociável", conclui o Metro.