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"Joan Miró: Materialidade e metamorfose" inaugurada

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A coleção Miró chegou ao Porto, cidade onde ficará permanentemente e revela, pela primeira vez, um conjunto de obras do pintor surrealista ao público.

A inauguração oficial da exposição "Joan Miró: Materialidade e metamorfose" foi marcada pelas palavras do presidente do governo de Espanha, Mariano Rajoy, que a distinguiu como "um maiores acontecimentos culturais, este ano, na Europa e que a obra de Miró não poderia estar em melhor lugar e em melhores mãos." Uma opinião unânime com o Presidente da República Portuguesa, Marcelo Rebelo de Sousa, a reafirmar, uma vez mais, que o "Porto é a capital da liberdade e tal qual como o artista, exemplo de cultura e de liberdade".

O primeiro-ministro a sublinhou no seu discurso que "o Porto vai ganhar uma coleção mas a coleção ganha muito com a entrega à Câmara Municipal do Porto".

A mostra comissariada por Robert Lubar Messeri e projeto expositivo do arquiteto Álvaro Siza Vieira, reúne setenta e oito pinturas, desenhos, esculturas, colagens e tapeçarias da coleção percorrendo seis décadas (1924-1981) de atividade artística.

O pensamento visual de Miró, o modo como trabalha com sensações que variam entre o táctil e o ótico e os processos de elaboração das suas obras são observados em detalhe, na Casa de Serralves, até 28 de janeiro de 2017.