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Investigadores pedem ajuda às grávidas do Porto para estudo sobre iodo

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Um grupo de investigação liderado pelo Centro de Investigação em Tecnologias e Serviços de Saúde (Cintesis), da Universidade do Porto, começa nesta semana a recrutar mulheres grávidas para avaliar os seus níveis de iodo e conhecer a prática dos profissionais relativamente a este nutriente dentro do Sistema Nacional de Saúde.

Liderado pela investigadora Elisa Keating, do Cintesis, Chamado IoMum-Norte, o projeto vai convidar as mulheres grávidas que são acompanhadas no Centro Hospitalar de São João a cooperarem através da realização de análises à urina no início e no fim da gravidez. Será ainda solicitada uma colheita de sangue através de picada no dedo no final da gestação.

"A participação é voluntária e não há qualquer risco para a saúde da mulher ou do bebé associado ao estudo", Elisa Keating, citada pela agência Lusa, sublinhando que o objetivo final do projeto é contribuir para "informar as entidades de saúde nacionais sobre o estado do iodo nas gestantes e assim monitorizar a eficácia de políticas de saúde pública e ajustá-las à realidade portuguesa".

O iodo é um nutriente essencial para o ser humano, em especial durante a gestação e a infância, devido ao papel que desempenha na produção das hormonas da tiroide.
Tem particular importância no processo de desenvolvimento e maturação do sistema nervoso central do feto, ou seja, as crianças podem não conseguir atingir o seu potencial cognitivo por falta de iodo durante a gestação. 

A cientista sublinha, por isso, que "durante a gravidez é fundamental uma ingestão adequada de iodo para garantir um correto desenvolvimento e maturação do bebé". Entre as principais fontes alimentares de iodo estão o marisco, a sardinha, o salmão, o leite e o iogurte.