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No Porto o Dia Mundial do Livro começou na Lello

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Foi com a certeza de que "um livro abre horizontes" que o ministro da Cultura rodou a chave da porta da Livraria Lello, hoje pela manhã, acompanhado pelo colega de governo com a pasta da Educação e pelo presidente da Câmara do Porto, para assinalar o Dia Mundial do Livro e dos Direitos de Autor.

Luís Filipe de Castro Mendes aproveitou a ocasião para defender que "não devemos ler só aquilo que compreendemos". Considerando que a estratégia deve também ser aplicada pelos pais face à literatura que põem ao alcance das crianças, Luís Filipe de Castro Mendes explicou que "devemos colocar a fasquia bem alta", pois é o que fica após a leitura do livro que nos ajuda a abrir a mente e os nossos horizontes.

De resto, se "o livro é uma questão fundamental no âmbito da cultura, é acima de tudo um pilar essencial da civilização", afirmou Rui Moreira ao dar as boas-vindas ao Porto aos dois governantes e também a uma delegação de algumas das livrarias mais bonitas do mundo, designadamente a parisiense Shakespeare & Co, a The Last Bookstore de Los Angeles, a veneziana Libreria Acqua Alta, a Atlantis Books (Santorini, Grécia), Bart's Books (Ojai, EUA), Boekhandel Dominicanen (Maastricht, Países Baixos), Cook & Book (Bruxelas, Bélgica) e Daunt Bookshop (Londres, Reino Unido), que vieram celebrar na Lello o Dia Mundial do Livro.

Na pequena sessão, o ministro da Cultura, e também escritor e poeta, leu ainda um poema de Sophia de Mello Breyner Andresen, enquanto o ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, deixou como sugestões de leitura para estes dias "A Casa Grande de Romarigães", de Aquilino Ribeiro, e "Viagem a Portugal", de José Saramago.